Taurus (TASA4) vence mais uma licitação e ganha espaço na Índia
Companhia vai fornecer pistolas calibre 9 mm para um órgão policial indiano.
A Taurus (TASA4) foi punida por supostas falhas em contratos firmados com a PM (Polícia Militar) de São Paulo entre 2007 e 2011.
💲Em decisão administrativa de primeira instância publicada na última sexta-feira (11), a PM de São Paulo impôs uma multa de R$ 25 milhões para a Taurus.
Além disso, a fabricante de armas foi impedida de participar das licitações da corporação nos próximos dois anos.
A PM diz que a punição se deve à inexecução parcial de 11 contratações diretas realizadas ente 2007 e 2011 para o fornecimento de 98,6 mil pistolas.
A Taurus diz, contudo, que "cumpriu integralmente esses contratos administrativos, fornecendo as pistolas nas especificações contratadas e cumprindo todas as suas obrigações correlatas de garantia e assistência técnicas".
"Não há evidências técnicas ou fundamentos jurídicos que permitam a penalização da Companhia". alegou, dizendo que "tomará todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis para reversão da penalidade aplicada".
A Taurus ainda tentou minimizar os impactos da decisão, dizendo que os efeitos são imediatos já que ainda cabe recurso.
🚔 A companhia observou também que, se confirmada, a suspensão do direito de contratar com a administração pública deve ser restrita à Polícia Militar de São Paulo e, por isso, não deve afetar contratações com outros órgãos e Estados.
Em comunicado ao mercado, a fabricante de armas disse ainda que essas pistolas "não foram comercializadas pela atual gestão e se referem a modelos de armas que não são mais fabricados ou comercializados".
"Informamos que desde 2015, quando ocorreu a mudança do controle acionário, a Taurus e seus administradores vem seguindo os mais rígidos e estritos padrões de controle e qualidade dos seus produtos", ressaltou.
Companhia vai fornecer pistolas calibre 9 mm para um órgão policial indiano.
Fabricante brasileira de armas está há anos disputando uma licitação bilionária com o governo indiano, mas conflito com o Paquistão pode acelerar o processo