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Na esteira dos diversos anúncios de tarifas de importação feitos pelo presidente Donald Trump, as taxas podem encarecer a fabricação de aeronaves. A fala preocupada foi feita nesta semana por Aengus Kelly, CEO da AerCap, uma das maiores empresas de leasing de aeronaves do mundo.
✈️ Segundo ele, o aumento no imposto de importação do aço deve elevar os custos de aquisição em até US$ 40 milhões no caso de um Boeing 787, que é um dos mais usados no mercado. Ele ainda destacou que as companhias aéreas não têm condições de repassar esse custo aos seus consumidores, considerando a concorrência que existe no mercado global.
"Se tivermos o pior cenário, com um aumento generalizado de 25% nas tarifas e represálias de ambos os lados, o preço de um Boeing 787 subiria em US$ 40 milhões. Ninguém vai pagar por isso. Isso não vai acontecer. Não poderão comprá-lo, ponto final”, afirmou, em entrevista ao site Aeroin.
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Neste cenário, a mais beneficiada seria a europeia Airbus, que poderia pegar parte do mercado da Boeing e ampliar seu market share no setor de aviação. Ou seja, o efeito protecionista causaria um efeito contrário para a Boeing que é nativo dos EUA.
“O que vai acontecer é que as companhias aéreas que não puderem pagar o avião vão ligar para a Airbus”, disse ele. "Então, na pior das hipóteses, com o tempo, a Boeing acabaria com cerca de 20% a 25% do mercado global concentrado nos Estados Unidos, enquanto a Airbus teria o resto do mundo, com cerca de 75% a 80% do mercado global, porque ninguém poderia pagar esses preços”, completou.
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