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🚨 O governo federal está finalizando um plano de contingência para lidar com os impactos da tarifa de 50% que os Estados Unidos pretendem aplicar sobre todos os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a resposta do Brasil incluirá ações emergenciais de apoio a empresas afetadas, além de iniciativas estruturais voltadas à promoção das exportações brasileiras no médio e longo prazo. As declarações foram dadas em entrevista à CNN Brasil, nesta terça-feira (29).
“São medidas justificáveis e muito prudentes, eu diria, tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista das contas públicas”, disse o ministro. “Então, na minha opinião, não vai faltar apoio do Congresso Nacional.”
De acordo com Haddad, o plano foi solicitado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pediu um “cardápio” de propostas em diferentes prazos.
Apesar do caráter emergencial da situação, o ministro afastou a possibilidade de aplicar isenções fiscais para as empresas, indicando que o foco está em preservar o equilíbrio fiscal.
Boa parte das ações consideradas exige validação do Congresso Nacional, o que pode prolongar sua implementação. No entanto, o plano inclui pontos considerados estruturantes, como:
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Haddad também comentou sobre possíveis efeitos da tarifa na economia doméstica. Segundo ele, alguns setores já mostram queda nos preços, como o de carnes e frutas — itens que podem ser impactados diretamente pelas novas tarifas.
“Pode haver uma surpresa na inflação”, disse o ministro, ao comentar a retração recente observada nesses itens.
No campo diplomático, o Brasil ainda enfrenta dificuldades em avançar com as negociações.
O ministro afirmou que os canais de diálogo com os Estados Unidos estão sendo desobstruídos ‘vagarosamente’. Ele também revelou que solicitou uma conversa com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e recebeu retorno de que o diálogo poderá ocorrer em breve.
📊 Um possível contato entre o presidente Lula e Donald Trump também foi abordado. Haddad defendeu que qualquer conversa direta entre os chefes de Estado precisa ser bem avaliada previamente, evitando situações constrangedoras no cenário internacional.
“Se houver uma reunião entre os presidentes, um telefonema entre os presidentes, nós temos que ter segurança que não vai acontecer com o presidente Lula o que aconteceu com o Zelenskiy, que passou um papelão na Casa Branca”, comentou, referindo-se ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy.
A fala faz alusão a um episódio ocorrido em fevereiro, quando Trump e Zelenskiy protagonizaram uma troca pública de críticas durante uma reunião oficial, o que acabou repercutindo negativamente para o líder ucraniano.
Enquanto a situação segue indefinida, o governo brasileiro busca alternativas para proteger o setor produtivo nacional, preservar empregos e evitar perdas no saldo comercial.
As próximas horas serão decisivas para o desenrolar da negociação com os Estados Unidos e para a definição das ações que o Brasil adotará em resposta à tarifa.
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