Suzano (SUZB3) tem prejuízo de R$ 3,76 bi no 2º trimestre

Resultado da companhia foi pressionado pela disparada do dólar, mas parcialmente compensado pelo bom desempenho operacional.

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Publicado em 08/08/2024 às 18:46h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 08/08/2024 às 18:46h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Apesar de prejuízo, Suzano ampliou vendas e receita no trimestre (Shutterstock)

A Suzano (SUZB3) registrou um prejuízo líquido de R$ 3,76 bilhões no segundo trimestre de 2024. Com isso, reverteu o lucro de R$ 5 bilhões registrado no mesmo período de 2023.

Segundo a companhia, o resultado reflete a variação negativa do resultado financeiro, a queda no resultado da atualização do valor justo do ativo biológico e o aumento das despesas de vendas, gerais e administrativas.

💵 Só o resultado financeiro foi negativo em R$ 11 bilhões. A cifra foi pressionada pelo efeito da alta do dólar sob a dívida e as operações com derivativos da empresa.

Diante disso, o prejuízo da Suzano só não foi maior por causa do aumento das receitas e da redução do custo dos produtos vendidos.

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A receita líquida somou R$ 11,49 bilhões no trimestre. A cifra subiu 25% em relação ao mesmo período de 2023, impulsionada, sobretudo, pelo maior preço médio líquido da celulose em dólar.

Já o custo do produto vendido caiu 8%, devido a menores impactos de paradas programas para manutenção.

📈 Com isso, o Ebitda ajustado saltou 60%, para R$ 6,28 bilhões. A margem Ebitda ajustada foi de 55%, ante 43%.

O maior volume de vendas, sobretudo no segmento do papel, também contribuiu com o Ebitda. Ao todo, a Suzano vendeu 333 mil toneladas de papel no trimestre, alta anual de 13,2%. Já as vendas de celulose tiveram um aumento de 1%, alcançando 2,5 milhões de toneladas.

De acordo com a Suzano, "o mercado de celulose teve novo desempenho favorável durante o segundo trimestre de 2024, que se refletiu em implementações adicionais de aumentos de preço e no crescimento no volume de vendas, a despeito de um cenário desafiador que se configurou na China".