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A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados por tentativa de golpe de Estado.
⚖️ A decisão, inédita na história brasileira, se deu nesta quinta-feira (11), após seis dias de longas de sessões de julgamento.
Dos cinco ministros que compõem o colegiado, quatro votaram para condenar os réus: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
A exceção foi Luiz Fux, que acolheu os argumentos da defesa e votou pela absolvição de Bolsonaro.
Com o placar de 4 a 1, a Primeira Turma do STF acolheu o entendimento da PGR (Procuradoria-Geral da República) de que Bolsonaro liderou uma "organização criminosa" para impedir o cumprimento do resultado eleitoral de 2022 e manter-se no poder.
Segundo a PGR, o plano de golpe teria começado em 2021, com ataques ao sistema eleitoral brasileiro, e culminado nos atos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília.
Para a acusação, Bolsonaro também teria conhecimento do plano Punhal Verde e Amarelo, que planejou o assassinato do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Diante disso, a PGR pede a condenação de Bolsonaro por cinco crimes, cujas penas podem somar de 12 a 43 anos de prisão:
Além de Bolsonaro, foram condenados sete de seus aliados:
A Primeira Turma do STF segue com o julgamento, para definir a pena que será aplicada a cada réu.
Na conta, pesam fatores como a posição de liderança, o uso de violência, a motivação dos crimes e a reincidência dos réus.
A discussão já começou nesta quinta-feira (11), mas a expectativa é de que a sentença só seja definida na sexta-feira (12).
A defesa de Bolsonaro, contudo, deve recorrer da decisão, amparada nas divergências abertas pelo ministro Luiz Fux.
Dessa forma, a sentença só será cumprida depois do julgamento de todos os recursos.
Leia também: Veja como os ministros do STF votaram no julgamento de Bolsonaro
Já o ministro Luiz Fux descartou os crimes imputados a Bolsonaro e ainda questionou a competência do STF para julgar o caso, em um voto que durou mais de 13 horas na quarta-feira (10).
Fux defendeu a anulação do processo contra Bolsonaro e votou para condenar apenas Mauro Cid e Walter Braga Netto pelo crime de abolição do Estado Democrático de Direito.
Nesta quinta-feira (11), o julgamento foi retomado com o voto de Cármen Lúcia, que defendeu a condenação de todos os réus. Com isso, a Primeira Turma do STF formou maioria pela condenação.
A ministra disse que há "prova cabal" de que Bolsonaro e os outros sete réus planejaram um ataque ao Estado Democrático de Direito, para garantir a permanência ou tomada do poder. Além disso, "foi comprovado que Jair Messias Bolsonaro praticou os crimes imputados a ele na condição de líder da organização criminosa".
Presidente da 1ª Turma, o ministro Cristiano Zanin foi o último a votar. Ele acompanhou a maioria dos colegas da Suprema Corte, deixando o placar do julgamento em 4x1 pela condenação.
Para Zanin, a acusação da PGR descreveu “satisfatoriamente” a existência de uma organização criminosa armada, com estrutura hierárquica e divisão de tarefas.
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