Stellantis anuncia R$ 14 bilhões para fábrica de Minas Gerais

Montadora também quer investir R$ 32 bilhões na América do Sul até 2030

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Publicado em 20/05/2024 às 17:59h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 20/05/2024 às 17:59h Atualizado 3 meses atrás por Wesley Santana
Stellantis é um conglomerado automotivo com 14 marcas. Foto: Shutterstock

A Stellantis, dona das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, anunciou um investimento de R$ 14 bilhões para o seu polo automotivo na cidade de Betim, em Minas Gerais.

🚗 A expectativa da companhia é ampliar em pelo menos cinco vezes a produção de motores na planta pelos próximos cinco anos. A empresa ainda quer aumentar a capacidade de motores flex com tecnologia híbrida como parte do acordo de zerar as emissões de carbono até 2038.

“As novas tecnologias para carros híbridos ou elétricos, com a nossa tecnologia de segurança veicular, aumentam o custo dos carros. Se nós quisermos ser acessíveis e que os nossos carros possam ser comprados por uma maioria dos consumidores, pela classe média brasileira, vamos ter de recompensar esse maior custo sendo mais eficientes nos nossos processos, na gestão e na produção”, afirmou Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis na América do Sul.

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Hoje, a montadora tem um terço de todo o mercado de automóveis no Brasil (30,3%), número que se repete na Argentina, mas cai um pouco quando o contexto é a América do Sul (23,4%). Por isso, para a região, os planos são ainda mais ambiciosos, com um investimento previsto de R$ 32 bilhões até 2030.

A Stellantis também espera trazer a sua subsidiária chinesa Leapmotors até o final de 2024 para a América do Sul, com o objetivo é fazer frente à BYD, marca de elétricos que tem crescido no mercado latino.

“A estratégia com a Leapmotor traz duas oportunidades: uma de produto, de brand, e uma de acesso a novas tecnologias”, comenta Cappellano. “A gente enxergou a possibilidade de ter uma marca que pode ser complementar aos nossos outros brands do ponto de vista de posicionamento, de tecnologia e até de acesso a tecnologias que não estavam diretamente no nosso cardápio”, completa a executiva.