Com vigor da soja, SLC Agrícola (SLCE3) lucra R$ 510,7 milhões no 1T25, alta de 123%
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🚜 A SLC Agrícola (SLCE3) registrou um prejuízo líquido de R$ 17,2 milhões no terceiro trimestre do ano (3T24), revertendo o lucro de R$ 167,2 milhões obtido um ano antes, conforme resultados divulgados nesta terça-feira (12).
O balanço financeiro apresentado sugere que houve uma redução importante no resultado bruto da soja e do milho, impactados pela queda de área plantada, produtividade e preços dessas culturas.
Já a geração de caixa livre foi positiva no 3T24 em R$ 147,5 milhões, refletindo o momento do ciclo financeiro de término do pagamento de insumos e início do faturamento do algodão e do milho safra 2023/2024.
Inclusive, a colheita de algodão foi finalizada em setembro, com produtividade total de 1.942 quilos por hectare de algodão em pluma, em linha com o projeto.
Nesta safra, a SLC Agrícola atingiu um marco histórico: na Fazenda Pamplona foi alcançado o patamar de 164 arrobas de pluma de algodão por hectare, a maior registrada até hoje numa área de mais de 8,4 mil hectares.
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Em termos de receita líquida, a companhia totalizou R$ 1,63 bilhão no 3T24, quantia praticamente estável ao saldo de R$ 1,64 bilhão registrado um ano antes.
Basicamente, o maior volume registrado no algodão e na soja foi compensado pelo menor volume e preços faturados de milho.
Já o ebitda ajustado (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 463,1 milhões no 3T24, queda de 5,8% em relação ao mesmo período de 2023, impactado pela redução no lucro bruto do milho e do caroço de algodão, parcialmente atenuado pelo aumento no resultado bruto das demais commodities agrícolas.
🌱 A área plantada para a safra 2024/25 será de 734 mil hectares, com crescimento de 11% em relação à safra 2023/2024. A semeadura da soja precoce, que possibilita a implantação das culturas de algodão e milho segunda safra, iniciou-se no dia 20 de setembro.
Por sua vez, a área semeada até o dia 8 de novembro de 2024 era de 293,1 mil hectares nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão e Bahia, o que representa 77,45% da área prevista para a soja. No Mato Grosso, o plantio de soja foi encerrado. Até o momento, as lavouras apresentam um bom desenvolvimento.
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