Shopee reverte prejuízo e ajuda no lucro da controladora Sea Limited

Plataforma parou de ter prejuízo por cada venda realizada

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Publicado em 12/11/2024 às 17:22h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 12/11/2024 às 17:22h Atualizado 1 dia atrás por Wesley Santana
(Imagem: Shutterstuck)

📱 Um dos maiores sites de comércio eletrônico do mundo, a Shopee teve um terceiro trimestre bastante favorável. De acordo com o balanço divulgado pela controladora Sea Limited (S2EA34), a plataforma parou de ter prejuízo a cada compra feita pelos clientes, agora entregando lucro à operação brasileira.

Desta forma, o lucro líquido do grupo foi de US$ 153,3 milhões entre julho e setembro de 2024, de acordo com o documento publicado nesta terça-feira (12). A empresa registrou um avanço de 42,6% nas receitas de vendas digitais, totalizando US$ 3,2 bilhões de dólares.

O resultado veio acima das expectativas dos analistas que falavam em algo próximo de US$ 2,9 bilhões, conforme o consenso LSEG. A receita total da Sea somou US$ 4,3 bilhões, também acima da projeção, com avanço superior a 30% na comparação anual.

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A maior parte deste montante está relacionado às vendas da Shopee no sudeste asiático, onde, em decorrência da temporada de férias, houve um crescimento nos pedidos. Atualmente, o site está disponível para esta região, além do Brasil e alguns mercados da Europa.

“Estou muito orgulhoso de também termos melhorado nossa lucratividade enquanto voltamos a crescer rapidamente. Neste trimestre, a Shopee obteve um EBITDA ajustado positivo, tanto na Ásia quanto no Brasil. À medida que continuamos a focar no crescimento, esperamos que a Shopee permaneça lucrativa daqui em diante”, destacou Forrest Li, CEO da Sea, durante conferência.

Nesta terça-feira (12), os papeis abriram o pregão nos Estados Unidos com alta de 6%, em US$ 109. Houve algumas oscilações durante a manhã, mas, no fechamento desta reportagem, a alta já era de 15%, para US$ 112.

No primeiro trimestre do ano, a Sea já havia apresentado seu inédito lucro depois do IPO feito em 2020. Desde que chegou à bolsa de Nova Iorque, o ativo já cresceu 582%, de acordo com dados de NYSE.