A Sequoia (SEQL3) rejeitou uma proposta de reestruturação de dívidas tributárias recebida da PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional). A companhia teria um desconto de até 87% do débito, mas quer um prazo maior de pagamento.
⚖️ A Sequoia recebeu uma proposta formal de transação individual da PGFN em 8 de maio. A proposta contava com descontos de juros e multa, além da possibilidade de amortização de até 70% do débito com prejuízos fiscais e bases negativas.
A proposta permitiria a redução de até 87% do débito tributário da Sequoia, que passaria de R$ 147 milhões para R$ 20 milhões. Além disso, poderia ser estendida a débitos que estão em aberto na Receita Federal do Brasil e somam R$ 227 milhões.
Em contrapartida, a PGFN pedia o pagamento dos valores finais em 30 meses. A Sequoia, no entanto, indicou que gostaria de um prazo de pagamento maior. Por isso, declinou a proposta da PGFN no dia 25 de junho.
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Em comunicado publicado nesta segunda-feira (29), a Sequoia disse que declinou a proposta por "falta de aderência ao fluxo de caixa projetado".
🗓️ A Sequoia seguirá, então, com um pedido de revisão da capacidade de pagamento para tentar uma "transação com benefícios semelhantes, mas com prazos mais alongados e que estejam alinhados à visão sustentável de reestruturação definitiva da Companhia".
Conforme ressaltado pela companhia, o prazo máximo de pagamento pode chegar a 60 meses no caso de débitos previdenciários e 120 meses para os demais tributos federais.
Proposta será levada para deliberação dos acionistas, na assembleia geral prevista para 29 de abril.
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