Sequoia (SEQL3): Fusão com MOVE3 custará R$ 50 milhões mais ações

Sequoia e MOVE3 assinaram um acordo para avaliar a combinação dos negócios, com a criação de uma das maiores empresas de entrega do país

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Publicado em 03/01/2024 às 11:33h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 03/01/2024 às 11:33h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
Galpão de logística (Shutterstock)

Para incorporar o Grupo MOVE3, a Sequoia Logística e Transporte (SEQL3) deve conceder aos acionistas do MOVE3 uma parcela em caixa de R$ 50 milhões e mais de 726 milhões de novas ações da companhia. Os detalhes sobre o acordo, que tem impulsionado as ações da Sequoia neste início de 2024, foram divulgados nesta quarta-feira (3).

🤝 A Sequoia assinou memorandos de entendimento vinculante com os acionistas do Grupo MOVE3 no dia 28 de dezembro para avaliar uma potencial combinação de negócios. O acordo criaria uma das maiores empresas privadas do segmento de encomendas expressas e soluções logísticas do país e foi divulgado na terça-feira (2). Por isso, fez as ações da empresa de logística saltarem mais de 107% no primeiro pregão do ano

💰 A Sequoia, no entanto, teve que divulgar mais detalhes sobre a possível incorporação do MOVE3, como os valores da operação, nesta quarta-feira (3), a pedido da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). "Em contrapartida à Potencial Operação, os Acionistas MOVE3 receberão uma parcela em caixa correspondente a R$ 50.000.000,00 (“Parcela Caixa”), e uma parcela em ações correspondente a 726.830.161 novas ações de emissão da Companhia", informou.

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Segundo a Sequoia, as ações que serão emitidas se a operação for concretizada representarão de 34% a 42,5% do capital social da companhia. O número final levará em conta o valor médio por ação nos 30 pregões anterirores à data de assinatura do memorando vinculante.

A companhia ressaltou, por sua vez, que esse valor é indicativo. Isto é, o valor foi determinado com base nas premissas do acordo, mas deve ser confirmado "por meio de auditoria financeira, contábil, operacional e legal do Grupo MOVE3 e, portanto, permanece sujeito à revisão e ajustes". A combinação dos negócios também está sujeita à aprovação do Cade "Conselho Administrativo de Defesa Econômica).