Sequoia (SEQL3) propõe grupamento de ações, na proporção de 20 para 1
Proposta será levada para deliberação dos acionistas, na assembleia geral prevista para 29 de abril.
Para incorporar o Grupo MOVE3, a Sequoia Logística e Transporte (SEQL3) deve conceder aos acionistas do MOVE3 uma parcela em caixa de R$ 50 milhões e mais de 726 milhões de novas ações da companhia. Os detalhes sobre o acordo, que tem impulsionado as ações da Sequoia neste início de 2024, foram divulgados nesta quarta-feira (3).
🤝 A Sequoia assinou memorandos de entendimento vinculante com os acionistas do Grupo MOVE3 no dia 28 de dezembro para avaliar uma potencial combinação de negócios. O acordo criaria uma das maiores empresas privadas do segmento de encomendas expressas e soluções logísticas do país e foi divulgado na terça-feira (2). Por isso, fez as ações da empresa de logística saltarem mais de 107% no primeiro pregão do ano.
💰 A Sequoia, no entanto, teve que divulgar mais detalhes sobre a possível incorporação do MOVE3, como os valores da operação, nesta quarta-feira (3), a pedido da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). "Em contrapartida à Potencial Operação, os Acionistas MOVE3 receberão uma parcela em caixa correspondente a R$ 50.000.000,00 (“Parcela Caixa”), e uma parcela em ações correspondente a 726.830.161 novas ações de emissão da Companhia", informou.
Leia também: Banco do Brasil (BBAS3) convoca assembleia sobre desdobramento de ações
Segundo a Sequoia, as ações que serão emitidas se a operação for concretizada representarão de 34% a 42,5% do capital social da companhia. O número final levará em conta o valor médio por ação nos 30 pregões anterirores à data de assinatura do memorando vinculante.
A companhia ressaltou, por sua vez, que esse valor é indicativo. Isto é, o valor foi determinado com base nas premissas do acordo, mas deve ser confirmado "por meio de auditoria financeira, contábil, operacional e legal do Grupo MOVE3 e, portanto, permanece sujeito à revisão e ajustes". A combinação dos negócios também está sujeita à aprovação do Cade "Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Proposta será levada para deliberação dos acionistas, na assembleia geral prevista para 29 de abril.
Negócio deve formar uma das maiores plataformas logísticas do Brasil.