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Deputados contrários à privatização da Sabesp (SBSP3) pretendem pedir à Justiça a anulação da sessão que aprovou a medida. A privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado foi aprovada na noite de quarta-feira (6) na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), após confronto entre manifestantes e policiais.
🚨 Em nota, a bancada do PSOL disse que prepara um mandado de segurança para anular a votação. Para o partido, a sessão foi invalidada por causa do "confronto e da violência policial".
"A Alesp aprovou a privatização da Sabesp enquanto tentávamos garantir a segurança das pessoas que estavam no prédio. A oposição não participou para não legitimar uma sessão antidemocrática, que vamos questionar na Justiça", reforçou o deputado Guilherme Cortez (PSOL), vice-líder da oposição na Alesp.
A privatização da Sabesp foi aprovada por 62 votos a 1 pela Alesp, em uma sessão tumultuada. Manifestantes contrários à medida lotaram as galerias da assembleia para protestar contra o projeto de lei apresentado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
Segundo a polícia, manifestantes teriam tentado entrar no plenário pouco antes da votação. O presidente da Alesp, deputado André do Prado (PL), pediu reforço policiar. A confusão acabou com o uso de gás de pimenta pela polícia, além de confronto entre manifestantes e policiais.
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Com a confusão, o plenário teve que ser esvaziado e a sessão foi interrompida. Cerca de uma hora depois, no entanto, a sessão foi retomada e os deputados votaram o projeto. A oposição não voltou para o plenário depois do confronto, por não concordar com a retomada da sessão naquelas condições.
O projeto aprovado pela Alesp segue para sanção do governador Tarcísio de Freitas. Para ser efetivada, contudo, a privatização da Sabesp também precisa ser aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo.
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