⛽ Nesta sexta-feira (3), a petroleira Exxon Mobil (EXXO34) disse que finalizou a compra da concorrente Pioneer Natural Resources, após aprovação dos órgãos reguladores nos Estados Unidos.
O negócio foi fechado por US$ 60 bilhões, no ano passado, e aguardava parecer da Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês). Antes da aprovação, segundo informou a Bloomberg, a empresa fez um acordo com a comissão para que o CEO da Pioneer, Scott Sheffield ficasse fora do conselho de administração após a compra.
Com isso, a gigante do petróleo passa a fazer exploração duplicada na Bacia do Permiano, no sudoeste norte-americano, conforme declarou em nota. O volume de produção de barris de petróleo pode subir de 1,2 milhão por dia para 2 milhões até 2027.
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"A combinação da ExxonMobil e da Pioneer cria uma empresa de energia diversificada com a maior pegada de poços de alto retorno na Bacia do Permiano. Como parte de uma empresa global, a Pioneer, nossos acionistas e nossos funcionários estarão melhor posicionados para o sucesso de longo prazo por meio de um tamanho e escala que abrange todo o mundo e oferece diversidade por meio de produtos e exposição a toda a cadeia de valor de energia", avaliou Scott Sheffield, então CEO da Pioneer.
O M&A é também uma das estratégias da Exxon para atingir a neutralidade de carbono até 2030 e aumentar o uso de água reciclada.
A ExxonMobil é a maior petroleira dos Estados Unidos, tendo auferido um lucro de US$ 36 bilhões no ano passado. No Brasil, a empresa negocia suas ações por meio de BDR, hoje avaliado em cerca de R$ 64 cada.
No último mês, os papéis da companhia caíram 5%, registram alta de 16% desde o início do ano, segundo a B3. Em março, a empresa fez o pagamento de R$ 0,39 em dividendos por BDR.
"Este ativo de primeira linha é um ajuste natural para nosso portfólio no Permiano e nos dá uma oportunidade maior de implantar nossa tecnologia e oferecer eficiência operacional e de capital para valor de longo prazo para os acionistas", disse o presidente e CEO da ExxonMobil, Darren Woods.
"A combinação de nossas duas empresas beneficia a segurança energética e a economia deste país e também promove as ambições ambientais da sociedade à medida que mudamos a meta líquida zero de 2050 da Pioneer para um plano de 2035", completou.