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🎮 O setor varejista é um dos mais impactados com a chegada massiva das apostas virtuais. Vários dos principais diretores de empresas de setor já comentaram qual o impacto deste novo comportamento para a finança das companhias.
Outro setor que também tem mostrado preocupação com o avanço das bets é o bancário, que já trata o assunto como uma epidemia. “Pelo tamanho desse mundo de apostas online, temos um quadro de proporções alarmantes”, disse Isaac Sidney, presidente da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), em entrevista ao Brazil Journal.
A instituição faz pressões em Brasília para que sejam votadas leis e regulamentações que interrompam o avanço das apostas no Brasil. O principal pedido é que, imediatamente, seja proibido o uso do cartão de crédito para fazer apostas virtuais.
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“No Brasil, o cartão de crédito tem uma representantidade muito grade no consumo das famílias, responde por mais de 40%. Tendo uma inadimplência maior, a capacidade financeira das famílias será atingida”, destacou Sidney, que já foi diretor e procurador-geral do Banco Central.
Por isso, a Febraban tem tratado a situação com bastante ênfase, sobretudo porque esse tipo de consumo tem afetado as pessoas mais jovens. Issac destaca que as apostas são mais preocupantes que bingos e caça-níqueis em razão da facilidade, do acesso via computador e celular, sem sair de casa.
“Estamos diante de um cenário potencialmente crítico”, disse Sidney. “Pelo tamanho desse mundo de apostas online, temos um quadro de proporções alarmantes. O Brasil já lidera o ranking global de visitas a sites de apostas”.
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