Lucro do BTG Pactual (BPAC11) cresce 42% no 2T25, para R$ 4,2 bilhões
No fechamento do período, o índice de Basileia ficou em 16,2%.
As ações do BTG Pactual (BPAC11) passam por um dia de forte alta na bolsa de valores. Por volta das 13h, os papéis registravam uma alta superior a 10%, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.
Na B3, os ativos são negociados acima de R$ 44 pela primeira vez na história, com acréscimo de quase 20% em valor de mercado. Com isso, o valuation do banco de investimentos já opera acima dos R$ 200 bilhões.
O movimento de forte alta vem na sequência da publicação do balanço financeiro do segundo trimestre de 2025. Entre abril e junho, a companhia apresentou um lucro líquido de R$ 4,2 bilhões, com aceleração de 42% em relação ao mesmo período do ano passado.
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Houve um crescimento acelerado também nas receitas totais do BTG, que chegaram a R$ 8,3 bilhões no fim do 2T25. Já a rentabilidade ROE avançou quase 41%, terminando o trimestre em 27,1%, ainda de acordo com o documento.
“Esses números refletem nossa capacidade de geração de valor de forma consistente e a solidez do nosso modelo de negócios diversificado. Seguimos investindo na expansão e sofisticação de nossas plataformas, com foco contínuo em eficiência, disciplina de capital e na oferta completa de produtos e serviços aos nossos clientes.”, afirmou Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, em comunicado à imprensa.
Não demorou muito para que os principais analistas do mercado financeiro fizessem comentários sobre a performance do banco. Uma das primeiras equipes foi a da Genial Investimentos, que disse que o balanço do BTG “roubou a cena do trimestre”, mesmo sem ter uma cobertura direta para as ações.
Já a equipe do Citi manteve a recomendação de compra para o ativo, focando em um preço-alvo de R$ 47, com upside de até 10% em relação aos níveis atuais. Os analistas destacam que a alavancagem operacional permite que as receitas superam as despesas e que, futuramente, haja uma melhora na lucratividade.
Já a equipe do BB Investimentos relembrou as compras recentes do HSBC no Uruguai e do Julius Baer, destacando que não há sinais de que a trajetória de crescimento possa terminar tão cedo. “Apesar do ambiente monetário restritivo, o BTG deve continuar capturando ganhos de sinergia em sua estrutura de receitas diversificadas enquanto segue ampliando sua bandeira e atuação a nível global”, pontuou o analista Rafael Reis.
No fechamento do período, o índice de Basileia ficou em 16,2%.
Provento foi aprovado a poucos dias da divulgação dos resultados do 2º trimestre de 2025.