Recorde histórico: Pós-balanço, BTG Pactual (BPAC11) dispara 10% na B3

Banco de investimentos se tornou quarta empresa mais valiosas da bolsa brasileira.

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Publicado em 12/08/2025 às 13:33h - Atualizado 8 minutos atrás Publicado em 12/08/2025 às 13:33h Atualizado 8 minutos atrás por Wesley Santana
Banking and Trading Group Pactual é um dos maiores bancos de investimentos do país (Imagem: Shutterstock)

As ações do BTG Pactual (BPAC11) passam por um dia de forte alta na bolsa de valores. Por volta das 13h, os papéis registravam uma alta superior a 10%, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.

Na B3, os ativos são negociados acima de R$ 44 pela primeira vez na história, com acréscimo de quase 20% em valor de mercado. Com isso, o valuation do banco de investimentos já opera acima dos R$ 200 bilhões.

O movimento de forte alta vem na sequência da publicação do balanço financeiro do segundo trimestre de 2025. Entre abril e junho, a companhia apresentou um lucro líquido de R$ 4,2 bilhões, com aceleração de 42% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Houve um crescimento acelerado também nas receitas totais do BTG, que chegaram a R$ 8,3 bilhões no fim do 2T25. Já a rentabilidade ROE avançou quase 41%, terminando o trimestre em 27,1%, ainda de acordo com o documento.

“Esses números refletem nossa capacidade de geração de valor de forma consistente e a solidez do nosso modelo de negócios diversificado. Seguimos investindo na expansão e sofisticação de nossas plataformas, com foco contínuo em eficiência, disciplina de capital e na oferta completa de produtos e serviços aos nossos clientes.”, afirmou Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, em comunicado à imprensa.

Analistas otimistas

Não demorou muito para que os principais analistas do mercado financeiro fizessem comentários sobre a performance do banco. Uma das primeiras equipes foi a da Genial Investimentos, que disse que o balanço do BTG “roubou a cena do trimestre”, mesmo sem ter uma cobertura direta para as ações.

Já a equipe do Citi manteve a recomendação de compra para o ativo, focando em um preço-alvo de R$ 47, com upside de até 10% em relação aos níveis atuais. Os analistas destacam que a alavancagem operacional permite que as receitas superam as despesas e que, futuramente, haja uma melhora na lucratividade.

Já a equipe do BB Investimentos relembrou as compras recentes do HSBC no Uruguai e do Julius Baer, destacando que não há sinais de que a trajetória de crescimento possa terminar tão cedo. “Apesar do ambiente monetário restritivo, o BTG deve continuar capturando ganhos de sinergia em sua estrutura de receitas diversificadas enquanto segue ampliando sua bandeira e atuação a nível global”, pontuou o analista Rafael Reis.