RD Saúde (RADL3) anuncia dividendos de R$ 140 milhões; veja como receber

Lista será fechada na próxima sexta e pagamento ficará para maio de 2026

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Publicado em 01/10/2025 às 08:56h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 01/10/2025 às 08:56h Atualizado 1 dia atrás por Wesley Santana
RD é um conglomerado de farmácias que reúne marcas como Drogasil e DrogaRaia (Imagem: Shutterstock)
RD é um conglomerado de farmácias que reúne marcas como Drogasil e DrogaRaia (Imagem: Shutterstock)

Nesta terça-feira (1º), a RD Saúde (RADL3) anunciou que vai pagar proventos aos seus acionistas. O valor liberado pela companhia foi de R$ 140 milhões, conforme comunicado divulgado ao mercado. 

O saldo gera o equivalente a R$ R$ 0,082136419 por ação ordinária. Farão jus ao Juros sobre Capital Próprio (JCP) todos aqueles investidores que tiverem ações na carteira até a próxima sexta, dia 3 de outubro de 2025.

O pagamento do JCP, porém, ainda está longe de acontecer, de acordo com o documento. Isso porque o saldo só vai pingar na conta dos investidores no dia 30 de maio de 2026.

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É importante destacar que proventos pagos como JCP são taxas pelo Imposto de Renda. Assim, o valor líquido de cada ação será ainda menor.

Os investidores que são isentos de IR devem apresentar a documentação até o dia 7 de outubro, quando os papéis passam a ser negociados como data ex. A RD Saúde diz que a entrega deve ser feita pessoalmente na sede da empresa, em São Paulo. 

O último dividendo anunciado pela rede de farmácias foi em junho, quando foram liberados outros R$ 131,8 milhões. Neste caso, cada ação ordinária teve o direito de receber R$ 0,076. Essa lista foi fechada em 3 de julho e o pagamento agendado para 5 de dezembro.

De R$ 30 para R$ 18

Cerca de um ano atrás, as ações da rede de farmácias atingiam seu pico na bolsa de valores. Na época, o ativo era negociado por volta de R$ 29,50, maior valor da história. 

Hoje, no entanto, a situação já é diferente, com cada papel na faixa de R$ 18 na B3. Com isso, no intervalo de 12 meses, já são 40% de queda. 

Há alguns motivos para que a performance da companhia deixe a desejar, mas o prinicpal deles é a pressão que sofre em alguns setores. É o caso da categoria HPC (higiene, perfumaria e cosméticos), na qual a empresa vem disputando espaço com sites de venda online. 

Para se ter uma ideia, esse tipo de produto já representa cerca de 6% das vendas do Mercado Livre, conforme destacou o BTG Pactual em relatório recente. 

No horizonte de médio prazo, surge ainda a decisão do Senado que abriu caminho para a venda de medicamentos em supermercados. Atualmente, esses itens só estão disponíveis em drogarias.