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A Raízen (RAIZ4) comunicou nesta quinta-feira (5) o início das operações da sua nova planta de etanol de segunda geração, o Parque de Bioenergia Bonfim. É a maior planta de etanol celulósico do mundo, segundo a empresa.
O Parque de Bioenergia Bonfim foi construído com um investimento de R$ 1,2 bilhão na cidade de Guariba, em São Paulo. E, segundo a Raízen, tem um nível de comercialização contratado de 80% sobre sua capacidade nominal de produção, que é de 82 mil metros cúbicos anuais.
A Raízen disse que, com essa operação, consolida-se como a maior produtora mundial do etanol de segunda geração, também chamado de E2G. É uma tecnologia desenvolvida pela companhia, tendo como base o bagaço da cana-de-açúcar, biomassa extraída do processamento da cana e produção do etanol de primeira geração e açúcar.
“Sendo um biocombustível avançado, ele tem potencial de elevar em cerca de 50% a capacidade de produção de etanol da Raízen sem adicionar nenhum hectare de terra a mais. Além disso, sua produção resulta em uma molécula com significativa redução de emissão de CO2, abaixo do etanol convencional”, diz a empresa.
O Parque de Bioenergia Bonfim é a segunda planta da Raízen voltada a este tipo de combustível. A primeira é o Parque de Bioenergia da Costa Pinto, em Piracicaba, também em São Paulo. Juntas, as operações totalizam uma capacidade nominal de produção de 114 mil metros cúbicos anuais.
A Raízen espera ampliar essa capacidade produtiva em breve. A companhia está construindo mais duas plantas para a fabricação do etanol de segunda geração em São Paulo: o Parque de Bioenergia Barra, em Barra Bonita, e o Bioparque Univalem, em Valparaíso. A expectativa é que as unidades comecem a operar em 2024.
A meta da companhia é ter 20 unidades de produção de etanol de segunda geração até o ano safra 2030-2031. Com isso, a Raízen teria uma capacidade instalada de fabricação anual de aproximadamente 1,6 milhão de metros cúbicos. Cada planta de bioetanol requer um investimento de aproximadamente R$ 1,2 bilhão.
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