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Os Estados Unidos reduziram na quinta-feira (20) o tarifaço imposto aos produtos brasileiros.
🥩 Com isso, as exportações de café, carne bovina e frutas como manga, coco e açaí não serão mais taxadas pelos americanos.
No entanto, outros produtos brasileiros ainda estão sujeitos a uma tarifa de 50%.
Entre eles, bens industriais como máquinas e equipamentos, motores, móveis, calçados, vestuários, aço e alumínio. As exportações de café solúvel, pescados e mel também continuam taxadas pelos americanos.
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) explicou que o recuo do tarifaço beneficia 238 produtos agrícolas que fazem parte da cesta de consumo da população americana.
As carnes e o café, por exemplo, já estavam ficando mais caros nos Estados Unidos devido à taxação, o que incomodava os americanos e ameaçava a inflação, além da popularidade do presidente Donald Trump.
🏭 Já a indústria brasileira ficou de fora do acordo. Por isso, apesar de ver com bons olhos o anúncio de quinta-feira (20), espera que as negociações entre o governo americano e brasileiro continuem.
"Agora precisamos evoluir nos termos para a entrada de bens da indústria, para a qual os EUA são nosso principal mercado, como para o setor de máquinas e equipamentos", disse o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Ricardo Alban.
Entre as empresas da B3 que exportam máquinas e equipamentos para os Estados Unidos e, por isso, são afetadas pelas tarifas, estão Weg (WEGE3), Tupy (TUPY3) e Iochpe-Maxion (MYPK3).
Siderúrgicas como a Usiminas (USIM5) e a CSN (CSNA3) também são impactadas pela taxação ao aço e alumínio, que segue em vigor.
Já frigoríficos como a Minerva (BEEF3) saem ganhando com a redução do tarifaço anunciada na quinta-feira (20).
Diante disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou o anúncio do governo americano de forma "parcial".
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Lula disse que Trump deu um "bom sinal" ao reduzir o tarifaço, mas estava convidado para vir ao Brasil para que os dois pudessem conversar novamente e "zerar qualquer celeuma comercial e político entre Brasil e Estados Unidos".
"Eu vou lhe agradecer só parcialmente, porque eu vou agradecer totalmente quando tudo tiver acordado entre nós", disse o brasileiro.
Lula, por sua vez, mostrou-se confiante de que as negociações bilaterais seguirão avançando.
"Se em apenas duas conversas já chegamos ao que chegamos hoje, com três ou quatro conversas iremos fazer com que o Brasil e os Estados Unidos vivam em harmonia politicamente e comercialmente", afirmou.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores reforçou que "o Brasil seguirá mantendo negociações com os EUA com vistas à retirada das tarifas adicionais sobre o restante da pauta de comércio bilateral".
Já o vice-presidente Geraldo Alckmin disse que a última decisão americana abre uma "avenida de entendimento" entre os países e significa "emprego, desenvolvimento e mais comércio exterior" para o Brasil.
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