Selic a 15% ao ano: Quanto rende o seu dinheiro em CDB, LCA, LCI, Tesouro Selic?
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A prévia da inflação oficial brasileira, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), recuou 0,14% em agosto.
📉 Esta é a primeira variação negativa do IPCA-15 em dois anos. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a última vez que o indicador havia ficado no vermelho havia sido em julho de 2023.
O recuo era esperado pelo mercado, devido à incorporação do bônus de Itaipu nas contas de luz, o que reduziu os gastos com energia elétrica em agosto.
O resultado do IPCA-15, no entanto, ficou acima do previsto pelos analistas. Isso porque o mercado apostava em uma queda de 0,21% do indicador, segundo projeções coletadas pelo "Broadcast".
Além do bônus de Itaipu, o alívio nos preços dos alimentos e dos combustíveis contribuíram para o resultado negativo do IPCA-15 em agosto.
💡 Segundo o IBGE, os custos da energia elétrica residencial caíram 4,93% em agosto. Com isso, a prévia da inflação do grupo de habitação marcou -1,13%.
O grupo de alimentação e bebidas apresentou um recuo de 0,53%. A queda foi puxada pela alimentação no domicílio, que ficou 1,02% mais barata no mês, refletindo a baixa dos preços de produtos como manga (-20,99%), batata-inglesa (-18,77%), cebola (-13,83%), tomate (-7,71%), arroz (-3,12%) e carnes (-0,94%).
Já a prévia da inflação do grupo de transporte teve uma variação negativa de 0,47%. O resultado impulsionado pela queda das passagens aéreas (-2,59%), do automóvel novo (-1,32%) e da gasolina (-1,14%). O óleo diesel (-0,20%), o gás veicular (-0,25%) e o etanol (-1,98%) também ficaram mais baratos no mês.
As despesas pessoais, por outro lado, subiram 1,09% no mês, puxadas pelos jogos de azar, que tiveram um aumento de 11,45%.
Veja como os grupos da inflação se comportaram em maio, segundo o IPCA-15:
Com a deflação de 0,14% em agosto, o IPCA-15 passou a acumular uma alta de 3,26% em 2025.
📊 Já no acumulado de 12 meses, o indicador subiu 4,95%, abaixo dos 5,30% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Apesar do recuo, a prévia da inflação segue acima da meta perseguida pelo BC (Banco Central), que é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,50% a 4,50%.
Diante disso, a expectativa do mercado é de que o BC mantenha a taxa Selic nos atuais 15% até pelo menos o fim deste ano. Segundo o Boletim Focus, cortes de juros só são esperados em 2026.
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