A maior moeda virtual da atualidade, o
Bitcoin (BTC), voltou a ser negociado abaixo dos US$ 100 mil nesta terça-feira (4), por volta das 17h30 (horário de Brasília), acumulando perdas de -6% só nas últimas 24 horas.
Trata-se da primeira vez que a
criptomoeda rompeu negativamente a barreira psicológica dos US$ 100 mil desde maio de 2025, ao mesmo tempo que as liquidações no mercado cripto já ultrapassam US$ 1,3 bilhão desde a véspera.
Na mínima do dia, a cotação chegou aos
US$ 99.688,80, embora tenha se recuperado levemente perto das 18h, valendo aproximadamente US$ 101 mil. Com isso, o valor de mercado do
BTC já desmoronou -12% desde a semana passada, além do desconto de -20% ante o seu topo histórico em
US$ 126,1 mil, abrindo espaço para o bear market (mercado do urso).
Na visão de especialistas, o Bitcoin continua caindo forte no curto prazo ainda sob o efeito do
maior crash da história das criptomoedas, vivenciado no dia 10 de outubro de 2025, evento que ficou conhecido como a
"Black Friday Crypto", já que a liquidação de US$ 847,8 bilhões coincidiu com uma sexta-feira.
Em nota, Brian Huang, CEO e co-fundador da Glider, provedora de serviços e gestão de criptos, explicou que, com os bilhões de dólares liquidados, muitos entusiastas de criptomoedas e traders resgataram recursos de fundos de investimento mais arriscados e expostos às moedas virtuais.
"Existe uma clara rotação nas carteiras de investimento cripto, que estão migrando recursos para as stablecoins [moedas virtuais lastreadas no dólar americano], cujo volume financeiro atingiu o seu recorde em circulação", conclui o executivo.
Segundo dados do
Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil há 30 dias, em
Bitcoin (BTC), hoje você teria
R$ 870,88.