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🚨 A tensão no sul da Síria voltou a ganhar os holofotes internacionais com a intensificação dos bombardeios israelenses contra posições do Exército sírio na província de Suwayda.
O motivo alegado por Israel é a necessidade de proteger a comunidade drusa local, que compartilha raízes religiosas e culturais com os drusos que vivem em território israelense — especialmente na região do Golã, ocupada desde 1967.
A cidade de Suwayda, localizada no sul da Síria, tornou-se o epicentro de confrontos violentos entre milícias drusas e forças do governo sírio.
A escalada da violência levou à intervenção direta do Exército sírio, que tenta assumir o controle das milícias locais. Como resposta, Israel lançou uma série de ataques aéreos contra bases militares e centros de comando do regime de Damasco na região.
O governo sírio, por sua vez, acusou Tel Aviv de violar sua soberania e relatou baixas entre civis e militares durante os bombardeios.
Já Israel afirmou que sua operação visa proteger os drusos sírios de possíveis represálias ou abusos por parte das forças estatais.
Os drusos são uma minoria religiosa de origem islâmica, com cerca de 1 milhão de adeptos espalhados principalmente pela Síria, Líbano e Israel.
Na Síria, eles estão concentrados em Suwayda. Já no Golã, região síria ocupada por Israel, vivem cerca de 20 mil drusos que, em sua maioria, rejeitam a cidadania israelense e se identificam como sírios.
Em Israel, os drusos que vivem fora do Golã geralmente possuem cidadania e estão integrados à sociedade — inclusive com representação nas Forças Armadas.
Essa conexão histórica e cultural entre os drusos dos dois lados da fronteira alimenta a justificativa israelense para intervir em sua defesa.
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A instabilidade em Suwayda decorre de tensões políticas e militares entre os drusos e o governo sírio, atualmente liderado por Ahmed al-Sharaa.
Entre os principais pontos de atrito estão os conflitos sobre desarmamento das milícias locais, a pressão para que essas forças sejam incorporadas ao Exército regular sírio e a falta de representatividade política da minoria.
O governo sírio vê essas milícias como uma ameaça à sua autoridade e tenta neutralizá-las. Em contrapartida, os drusos resistem, alegando a necessidade de autonomia e segurança frente à história de perseguições durante a guerra civil.
Os bombardeios israelenses já despertaram preocupações em Washington. De acordo com informações da imprensa internacional, os Estados Unidos pressionaram Israel a conter as ofensivas, temendo uma escalada regional.
Ainda assim, autoridades israelenses têm sinalizado que os ataques continuarão caso o Exército sírio mantenha suas tropas em Suwayda.
Apesar das hostilidades, fontes diplomáticas sugerem que há movimentações para uma reaproximação entre Israel e o novo governo sírio. Os EUA teriam incentivado negociações indiretas visando a normalização de relações na região.
No entanto, o cenário ainda é incerto, dada a complexidade das alianças locais e o histórico de instabilidade no sul da Síria.
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Com a presença de tropas sírias em Suwayda e a promessa de Israel de continuar sua ofensiva caso a retirada não aconteça, o risco de novos confrontos permanece alto.
A situação dos drusos — tanto na Síria quanto em Israel — coloca mais uma camada de complexidade em uma região marcada por décadas de conflitos étnicos, religiosos e territoriais.
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