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A economia dos Estados Unidos apresentou redução de 0,3% no primeiro trimestre de 2025 na comparação anual, segundo dados divulgados na manhã desta quarta-feira (30).
📈 O resultado também foi negativo na comparação com o período imediatamente anterior, representando uma queda de 2,4% em relação ao 4T24. Esse é o primeiro recuo visto desde o fim da pandemia, de acordo com o BEA (Bureau Of Economic Analysis), similar ao IBGE brasileiro.
O documento divulgado pelo órgão mostra que, mesmo com a retração, a demanda interna no país permaneceu ativa. As vendas para compradores domésticos privados, por exemplo, cresceram 3% ainda na comparação com um ano antes.
O resultado veio bem diferente do que esperavam os analistas, que falavam em um acréscimo próximo de 0,4%. O principal motivo para este desfecho foi um aumento de 41,3% nas exportações, especialmente de bens de consumo.
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Outro dado importante, publicado de forma preliminar, foi o movimento da inflação, que teve aceleração no período. O índice de preços para as compras dentro dos EUA cresceu para 3,4% no acumulado de doze meses, enquanto o núcleo da inflação avançou 3,5%.
Esses dados ainda não refletem o tarifaço aplicado por Donald Trump, já que a lista geral foi divulgada em abril, já depois do período em questão. Apesar disso, organismos internacionais já preveem uma desaceleração do PIB e avanço da inflação ao longo de 2025 nos EUA, o que deve impactar também outros países.
💵 Depois da divulgação do PIB, o dólar dos Estados Unidos passou a operar com alta nesta quarta. Por volta das 13h, a moeda norte-americana era cotada em R$ 5,66, com alta de 0,6% em relação ao fechamento da última terça.
O Ibovespa (IBOV) também reage de forma negativa ao anúncio, registrando uma queda de 0,6% no pregão. No mesmo horário, o principal índice da bolsa de valores brasileira operava em 134.279 pontos.
Por meio das redes sociais, Donald Trump comentou os números e os colocou na conta do seu antecessor. “Este é o mercado de ações de Biden, não de Trump. Só assumi em 20 de janeiro”, escreveu ele.
Trump ainda tentou afastar um eventual impacto dos tarifaços nos resultados entre janeiro e março, quando ele já havia antecipado sanções a seus principais parceiros comerciais, caso do México, Canadá e China.
“As tarifas começam a valer em breve, e as empresas estão começando a se mudar para os EUA em números recordes. Nosso país prosperará, mas precisamos nos livrar do ‘excesso’ de Biden”, pontuou.
“Isso levará um tempo, não tem nada a ver com as tarifas, apenas que ele nos deixou com números ruins, mas quando o boom começar, será como nenhum outro. Seja paciente!!!”, finalizou.
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