Cade: Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi pode exigir restrições
O foco principal será determinar quais lojas precisarão ser vendidas.
🏷️ Por causa da forte oscilação que registrou durante a manhã, as ações da Petz (PETZ3) entraram em leilão nesta quinta-feira (15). A mudança na negociação veio depois que o ticker apresentou uma baixa de 7,5%, acima do permitido pelas regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Durante a tarde, os papéis eram negociados por cerca de R$ 3,50 na B3. No simulado do último mês, a companhia registrou recuo de 17% em sua cotação.
A guinada negativa no pregão veio em resposta ao balanço do segundo trimestre, divulgado na quarta (14). Entre abril e junho, o petshop registrou um lucro líquido de R$ 79,4 milhões, com queda de quase 80% em relação ao mesmo período do ano passado.
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As corretoras receberam os números com ânimos mistos, tendo o BTG Pactual mantido a recomendação de compra para o ativo. O preço alvo é de R$ 5, projetando um upside de 30% em relação aos valores negociados hoje, com foco na fusão com a Cobasi.
“Embora acreditemos que a fusão Petz e Cobasi possa levar a um mercado mais racional e sinergias — que pode ser um gatilho para as ações —, sinalizamos que o mercado continua fortemente fragmentado”, afirmou o BTG.
Nesta semana, a empresa apresentou uma nova vertical de negócios, um atacarejo, focando nos consumidores da classe C. Atualmente, a Petz tem um valor de mercado próximo de R$ 1,6 bilhão.
O foco principal será determinar quais lojas precisarão ser vendidas.
Após uma sequência de perdas, o Ibovespa ganhou força e fechou o pregão desta sexta-feira (19) com alta de 0,75%, nos 125,124 mil pontos.