2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
🛢️O petróleo encerrou o dia com alta e o Brent voltou a superar os US$ 90 por barril, devido à iminência de um ataque iraniano contra Israel, o que ofuscou a previsão da Agência Internacional de Energia (AIE) sobre a queda na demanda global. No entanto, ao longo da semana, os preços recuaram devido à persistência da inflação nos Estados Unidos, após os dados do CPI (Índice de Preços ao Consumidor) americano em março surpreenderem para cima.
O contrato do WTI para maio subiu 0,75% (US$ 0,64), fechando a US$ 85,66 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para junho teve um avanço de 0,79% (US$ 0,71), encerrando a US$ 90,45 o barril, na Intercontinental Exchange. Na semana, o WTI caiu 1,44% e o Brent baixou 0,79%.
Nesta sexta-feira (12), após o fechamento dos mercados, o Wall Street Journal informou que Israel estava se preparando para um possível ataque iraniano em solo israelense dentro de 48 horas.
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Os Estados Unidos têm apoiado Israel no planejamento das defesas e enviaram um alto oficial do Pentágono para auxiliar nas estratégias de guerra. Diante das tensões, o governo norte-americano colocou a possibilidade de ataque em alerta máximo e se comprometeu a defender Israel, enquanto o Irã ameaçou os americanos caso intervenham.
Em meio às expectativas de uma invasão iraniana, os preços do petróleo ignoraram o relatório da AIE, que reduziu sua previsão de aumento da demanda global por petróleo este ano e prevê uma desaceleração ainda maior em 2025. Louis Navellier, da gestora Navellier, afirmou que "caso os conflitos se intensifiquem, os preços do petróleo cru devem subir".
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