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O diretor da Fitch Brasil, Rafael Guedes, afirmou, nesta quarta-feira (27), que o Brasil ainda tem um caminho “bastante longo” para reconquistar o grau de investimento. Segundo Guedes, o País precisa subir "mais dois degraus" para ter um "selo de bom pagador". As informações são do "Valor Econômico".
A agência de risco elevou a nota soberana para BB em julho, com perspectiva estável. As notas elaboradas pela Fitch representam a capacidade de empresas, governos e instituições pagarem suas dívidas e cumprirem as obrigações financeiras. As notas variam de AAA (o que seria muito seguro) a D (quando existe risco de inadimplência). Com a nota BB, o Brasil está com uma classificação considerável.
Com uma classificação ainda melhor, o País passa a receber uma espécie de "selo de confiança" e isso atrai mais investidores estrangeiros e, consequentemente, a possibilidade de um crescimento maior de vários setores da economia.
Segundo Guedes, em julho deste ano, quando a nota foi elevada, entre os principais motivos para o aumento estavam a dinâmica da dívida mais benigna, as reformas realizadas pelos últimos governos e a situação do Brasil quando comparada a outros países do mesmo nível.
Rafael Guedes destacou também que o Banco Central tem feito um bom trabalho em ancorar as expectativas de inflação. Por outro lado, o executivo afirmou que ao longo da última década o crescimento do País foi "medíocre".
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