A Pague Menos (PGMN3) aprovou na quarta-feira (5) a criação de um novo programa de recompra de ações.
📈 Com isso, a companhia pretende recomprar até seis milhões de ações nos próximos seis meses. Isto é, até 2,66% das ações que estão em circulação no mercado.
O objetivo não é maximizar a geração de valor aos acionistas, já que os papeis da rede de farmácias nordestina estão subindo mais de 27% no ano na B3. Mas o cumprimento do plano de ações restritas da empresa, que prevê a entrega de ações aos seus funcionários e administradores.
Ainda assim, as ações recompradas também poderão ser mantidas em tesouraria, para posterior cancelamento ou alienação no mercado.
💲 A recompra será realizada na bolsa de valores, a preços de mercado, com recursos disponíveis nas reservas de lucro e capital da Pague Menos.
A rede de farmácias, por sinal, viu seu lucro saltar 49,6%, chegando a R$ 80,6 milhões, no terceiro trimestre deste ano.
Por isso, contava com mais de R$ 393 milhões na sua reserva de capital em setembro. E avalia que a recompra de ações não prejudicará o cumprimento das obrigações assumidas com credores, nem o pagamento de dividendos obrigatórios aos seus acionistas.
As ações passam a ser negociadas "ex-JCP" a partir de 26 de dezembro, sendo que o pagamento está agendado para 2 de fevereiro de 2026.
O custo das mercadorias vendidas totalizou R$ 2,61 bilhões.
