2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
Nesta quarta-feira (1º), a Binance anunciou o relançamento do seu cartão de criptomoedas no Brasil. O país é o primeiro da América Latina a receber o Binance Card, feito em parceria com a Mastercard.
O cartão da corretora de criptomoedas retorna ao mercado nacional oferecendo cashback de 2% aos usuários, depois de quase dois anos desde que foi descontinuado. Ele é aceito em milhares de estabelecimentos ao redor do país, em razão de sua bandeira.
O grande diferencial desta versão é que ele faz a conversão das criptomoedas em tempo real, na hora da compra. Desta forma, caso o usuário tenha saldo em Bitcoin (BTC) e queira pagar em real, o pagamento é autorizado da mesma forma.
O cartão chega com suporte para 10 tokens diferentes, incluindo stablecoins como dólar digital (USDC) e Tether (USDT). Tanto a emissão quanto a manutenção do cartão não têm taxas.
Leia mais: Cadê o ouro? Está entre os investimentos mais rentáveis em setembro; veja ranking
Segundo a exchange, os consumidores vão pagar 1% nos processos de conversão de criptos para reais. No caso do uso no exterior, a taxa sobe até 2%, dependendo do país onde o cartão será usado.
Já quem cancelar o cartão antes de completar um ano deve arcar com um custo de R$ 30, segundo a empresa. Saques em caixas eletrônicos são cobrados em US$ 1,5, a partir da terceira operação.
O relançamento do serviço no Brasil marca a estratégia da Binance para a América Latina, começando pelo seu maior mercado na região. Segundo Guilherme Nazar, vice-presidente regional, a forte liderança no número de usuários somado a regulamentação que existe no Brasil foram fundamentais para a decisão da empresa de desbravar o país.
“A Binance não descobriu o Brasil, é um país estratégico para qualquer indústria porque é o maior mercado da América Latina”, comentou Nazar, em entrevista ao Money Times. “Nós escolhemos o Brasil como primeiro país do portfólio para ter esse cartão entre mais de 100 outros. E justamente porque é um dos nossos principais dez mercados”.
Ele entende que oferecer um cartão pode aproximar à população das criptomoedas e reduzir o atrito que os futuros clientes podem vir a ter. Além disso, reforça a aproximação das finanças descentralizadas do mercado financeiro tradicional.
“O cartão ajuda a desmistificar as criptomoedas, tirando aquela ideia de que criptomoedas são para um público que já tem grana. É para todos os públicos”, continua. “E o cartão é uma das maneiras que a gente entende que pode intensificar e alavancar a adoção”.
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores