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As big techs apresentaram demandas para o governo brasileiro, em meio às negociações sobre a tarifa de 50% que os Estados Unidos prometem aplicar sobre os produtos brasileiros a partir de sexta-feira (1º).
📱 Meta (M1TA34), Google (GOGL34), Amazon (AMZO34), Apple (AAPL34), Visa (VISA34) e Expedia reuniram-se nessa terça-feira (29) com o vice-presidente Geraldo Alckmin. Um representante da Secretaria de Comércio dos Estados Unidos também participou do encontro.
Segundo Alckmin, as big techs apresentaram pleitos relacionados a quatro pontos principais:
Uma mesa de trabalho deve ser criada para tratar desses temas. "Foi uma reunião bastante proveitosa. Criamos uma mesa de trabalho para discutir em seguida uma série de questões voltadas a big techs", comentou Alckmin.
🗣️Segundo Alckmin, o Brasil está à "inteira disposição" para conversar sobre o assunto com o governo americano. Afinal, esta foi uma das questões mencionadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na carta em que anunciou uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros.
Na carta, Trump citou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, reclamou das multas e ordens enviadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) às plataformas de mídia social americanas e alegou que o Brasil mantinha uma relação comercial injusta com os Estados Unidos.
Dados da balança comercial, no entanto, mostram que essa relação é superavitária para os Estados Unidos. Além disso, Alckmin disse que o governo não poderia interferir na decisão do poder Judiciário sobre o julgamento de Bolsonaro, já que "a separação entre os Poderes é uma pedra basilar do estado de direito". O ponto que resta para negociação é, então, o das big techs.
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Ao comentar o assunto, Alckmin defendeu o debate sobre a regulamentação das big techs, uma pauta que vem sendo levantada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto com a taxação das big techs. Contudo, também disse que não se deve ter pressa nesse sentido, pois era importante observar o que vem sendo feito ao redor do mundo.
💲 Diante das recentes notícias de que os Estados Unidos podem isentar das tarifas produtos como manga, café e cacau, o vice-presidente brasileiro que o trabalho do governo federal é para que a diminuição da alíquota seja para todos os produtos.
"Não tem justificativa para ter uma alíquota de 50% para um país que é um grande comprador seu", reclamou.
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