O esporte oficial da Faria Lima já não é mais o beach tênis; veja nova sensação

Novo esporte vira tese de investimento e conquista o mercado financeiro, seja para pratica quanto para investimentos.

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Publicado em 21/12/2025 às 17:41h - Atualizado 4 minutos atrás Publicado em 21/12/2025 às 17:41h Atualizado 4 minutos atrás por Wesley Santana
Padel é um esporte que mescla regras do tênis (Imagem: Shutterstock)
Padel é um esporte que mescla regras do tênis (Imagem: Shutterstock)

Há dois anos, quem circulava pelas ruas da Faria Lima podia ver as várias quadras de beach tênis sempre cheias. O esporte entrou no gosto do público do mercado financeiro, especialmente por trazer um ambiente de litoral para uma cidade que não tem praias.

Mas parece que essa febre passou e o público desta região agora está apostando em um novo esporte, seja para praticar ou para investir. O padel é a modalidade da vez, um jogo muito parecido com o tênis, também jogado com raquete, mas que traz algumas regras diferentes.

Segundo estimativas das empresas que atuam nesta área, ao redor do mundo, foram abertas mais de 4 mil novos clubes de pádel. No total, já são mais de 35 milhões de praticantes.

O volume abre espaço não só para crescer no Brasil, bem como para ser uma tese de investimento para empresas. E é nisso que a gestora LinkinFirm, especializada em esportes, está olhando firmemente.

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Nos últimos meses, a empresa já apostou US$ 15 milhões em ativos que permeiam o mundo do pádel, entre quadras, atletas e outros itens. É também uma das principais acionistas da Hexagon Group, responsável pela principal competição do esporte no mundo.

“No primeiro ano todo mundo tentou boicotar a gente, mas fomos crescendo muito rápido e viram que chegamos para ficar”, disse Torres, da LinkinFirm, ao Brazil Journal. “Esta rodada é muito importante porque vai permitir que a Hexagon se torne uma competição oficial do calendário global de pádel”.

A edição de 2025 da Hexagon Cup foi realizada em Madrid, onde registrou um faturamento de US$ 6 milhões. Essa verba veio de patrocínios, bilheteria e também de licenciamento de consumo, fontes que já são tradicionais no mercado esportivo.

“Na edição deste ano, preferimos não fechar contratos de transmissão porque esses contratos em geral são de três anos, e como sabíamos que íamos crescer o torneio globalmente, achamos que não era o momento”, disse o gestor. “Mas agora estamos nas negociações finais para fechar um contrato de exclusividade de transmissão, que já deve estar em vigor em janeiro de 2026, quando o próximo torneio acontece”.