Poucos meses depois de vencer o Oscar, o Brasil tem um novo candidato para o principal prêmio de filmes do mundo. “O Agente Secreto” é a aposta brasileira para a competição que acontece em 2026.
O filme se passa em Recife (Pernambuco), durante a ditadura militar, e aborda temas como repressão, cerceamento de direitos e uso da tecnologia como ferramenta de controle. O filme é dirigido por Kleber Mendonça Filho e traz como personagem principal o ator Wagner Moura, além de outros nomes consagrados da cinematografia nacional.
Lançado em maio deste ano, o longa-metragem já entrou na lista de melhores filmes do ano publicada pelo jornal The Wall Street Journal, o que amplia o coro para alguma premiação no Oscar de 2026. Nos cinemas brasileiros, começou a ser exibido no começo deste mês, depois de duas semanas de pré-estreia.
"Aqui, como em outros de seus filmes, ele ignora sutilezas e hierarquias de gênero, abraça o alto e o baixo e mistura o refinado com o bruto, uma abordagem que é ao mesmo tempo estética e ética. Aqui a vida pode ser brutal, mas também tem amor, música, sol quente, cerveja gelada e, claro, Carnaval”, diz a crítica do The New York Times.
Em entrevista à CNN Brasil, Mendonça Filho destacou que toda a equipe está trabalhando para levar o Oscar desde maio, quando o filme participou do Festival de Cannes. Ao longo do ano, o longa também participou de outras 15 competições em diversos continentes.
“O filme foi muito bem recebido, ganhou prêmio. A Neon, que é uma distribuidora muito importante nos Estados Unidos, adquiriu os direitos de distribuição. E foi em Cannes que a gente se deu conta de que já estávamos em campanha [para o Oscar], porque, com o tipo de projeção que o filme teve, ele naturalmente entrou na temporada de prêmios", disse ele.
A expectativa é que a obra represente o Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional, a mesma em que “Ainda Estou Aqui” saiu vitorioso em março. No entanto, há possibilidade de que seja indicado também como Melhor Filme, Direção, Roteiro Original e Ator, este último representado por Wagner Moura.
De maneira direta, os vencedores do Oscar não recebem muito mais além do reconhecimento e visibilidade internacional. O símbolo da vitória é a estatueta, que é feita de bronze e banhada em ouro de 24 quilates.
O valor da peça é bastante simbólico, fixado em US$ 1, conforme regra do regulamento do Oscar de 1951. Pelo acordo firmado entre a Academia do Oscar e os vencedores, em uma eventual venda, a instituição tem prioridade na compra.
Embora ainda haja dúvidas se os juros podem permanecer em 14,75% ao ano, o Investidor10 apresenta as projeções para a renda fixa
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano
