🤑 Quase oito em cada dez novos donos de seu próprio negócio que o Brasil ganhou em 2025 são microempreendedores individuais (MEIs), cerca de 78% dos recém-chegados 1,4 milhões de empreendedores que registraram Cadastros Nacionais da Pessoa Jurídica (CNPJs) no primeiro trimestre do ano.
Só no caso específico dos MEIs, categoria que tem o recolhimento de impostos facilitado e pode ter faturamento anual de até R$ 81 mil, houve aumento de 35% no contingente de pessoas que decidiram se tornar os seus próprios chefes na comparação com 2024, apontam dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
E o que mais tem despertado o interesse dos novos empreendedores do Brasil é o setor de prestação de serviços, que angariou 63,7% do total de pequenos negócios abertos, seguido por comércio e indústria da transformação.
No recorte por regiões, a pesquisa do Sebrae aponta que Sudeste, Sul e Nordeste lideram a abertura acumulada de pequenos negócios, sendo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro nas primeiras posições entre os estados.
➡️ Leia mais: Salário mínimo em 2026 será de R$ 1.630 por mês, aponta governo em PLDO
O Sebrae revela que são ao menos 47 milhões de pessoas no Brasil que empreendem, seja de maneira formal ou informal. Entre os que já estão há mais de três anos em operação, o contingente subiu de 8,7% em 2020 para 13,2% em 2024.
Mesmo assim, os MEIs contam com diversos desafios para manter seus negócios em pé, entre os quais a defasagem na tabela de faturamento anual, a qual não é atualizada desde 2011.
Desde então, o Brasil já acumulou uma inflação de 122%, então o teto em 2025 para o faturamento de um MEI deveria ser de R$ 179,8 mil.
🎯 A novidade é que o governo federal estuda uma maneira de aumentar esse limite anual de faturamento aos microempreendedores individuais, de forma que apenas os valores excedentes ao teto de R$ 81 mil ao ano teriam uma cobrança de alíquota de impostos diferenciada. No momento, o valor cobrado para que MEIs estejam 100% regularizados é de R$ 80,90 por mês.
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores
Setor que reúne as empresas brasileiras mais baratas da Bolsa está em liquidação de 34%; confira
