Ações do Nubank recuam após anúncio de entrada nos EUA; veja os motivos
A expansão para os EUA foi interpretada como uma aposta de longo prazo, mas que pode trazer riscos relevantes no curto e médio prazo.
O Nubank (ROXO34) já superou o Itaú (ITUB4) e agora parece perto de passar o Bradesco (BBDC4) em número de clientes.
🏦 Dados do BC (Banco Central) explicam que o roxinho contava com 109,3 milhões de clientes ao final do terceiro trimestre de 2025. Isto é, 1,17 milhão a menos do que o Bradesco.
A distância entre as instituições diminuiu de forma acelerada nos últimos meses.
Para se ter ideia, 8,3 milhões de clientes separavam o Nubank do Bradesco no final de 2024. Essa diferença ainda era de 3,6 milhões ao final do primeiro semestre de 2025. E, agora, caiu para menos de 1,2 milhão.
Isso porque o Nubank já conquistou 8,5 milhões de novos usuários em 2025, enquanto o Bradesco cadastrou pouco menos de 1,4 milhão de novas contas (compare números abaixo).
Se mantiver o atual ritmo de captação de clientes, portanto, o Nubank pode ultrapassar o Bradesco e tornar-se a instituição financeira com o segundo maior número de usuários do Brasil ainda em 2025.
O Nubank é o banco que mais cresce em número de clientes no Brasil, segundo os dados do Banco Central.
📈 O roxinho conquistou 8,5 milhões de novos usuários entre janeiro e setembro de 2025. O número é 40% maior que o segundo colocado do ranking: o Mercado Pago, do Mercado Livre (MELI34), que ganhou 6 milhões de clientes no período.
Os bancos digitais, por sinal, superam em muito o ritmo de captação de clientes dos bancos tradicionais.
Entre os bancões, o maior ganho no acumulado deste ano foi do Banco do Brasil (BBAS3): 2,8 milhões.
Ainda assim, o Itaú cruzou uma marca importante, chegando aos 100 milhões de clientes no terceiro trimestre.
Veja quantos clientes os 10 maiores bancos do país ganharam em 2025, até setembro, segundo o BC:
A expansão para os EUA foi interpretada como uma aposta de longo prazo, mas que pode trazer riscos relevantes no curto e médio prazo.
Banco digital pediu licença para atuar nos EUA e, assim, consolidar plano de expansão global.