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Circula pelas redes sociais uma informação de que o Nubank estaria pagando uma espécie de indenização aos seus clientes. A mensagem diz que o banco digital depositaria até R$ 10 mil para quem já teve conta na plataforma.
📹 “Se você já criou uma conta na Nubank, preste atenção, você pode ter direito a receber de 1 a 10 mil reais”, diz um dos vídeos em questão. As publicações ainda carregam links em que os usuários poderiam consultar o valor a receber.
No entanto, as publicações sobre essa suposta indenização são falsas, conforme o próprio Nubank. A fintech veio a público alertar que se trata de um golpe feito por meio da tecnologia de inteligência artificial.
Quando os usuários clicam nos links oferecidos, são levados a sites falsos -que simulam a aparência do Nubank- onde devem informar CPF para fazer a consulta. A partir daí, para receber o suposto valor, os clientes precisam fazer um pagamento inicial de R$ 55 via Pix, o que configura um golpe.
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As postagens ainda chamam a atenção por conterem imagens de figuras influentes da internet ou ainda de fontes de notícias que desfrutam credibilidade. Em um deles, os golpistas simulam uma edição do Jornal Nacional, da TV Globo, em que os âncoras estariam informando sobre a indenização, mas isso nunca aconteceu, portanto, o vídeo é manipulado.
Por meio de posicionamento oficial, o Nubank descartou qualquer campanha de indenização e recomendou que seus clientes ignorem mensagens relacionadas a isso. Já os especialistas em cibersegurança dizem que os consumidores que forem vítimas devem fazer um boletim de ocorrência e comunicar o banco para tentar o reembolso do pagamento.
📉 Um estudo feito pela Febraban (Federação dos Bancos) mostra que, em 2024, os prejuízos oriundos de golpes foram de R$ 10,1 bilhões. O total representa um avanço de 17% na comparação com 2023, quando o resultado foi de R$ 8,6 bilhões.
Os golpes mais comuns registrados foram os que envolvem fraudes eletrônicas e clonagem de cartões. O golpe do Pix, em que bandidos se passam por conhecidos para pedir dinheiro no WhatsApp, também esteve entre os primeiros da lista da Febraban.
Por isso, no começo do ano, o órgão lançou a Aliança Nacional de Combate a Fraudes Digitais, na tentativa de atuar na prevenção e repressão dos crimes na internet. Junto ao Ministério Público, o programa prevê iniciativas que facilitem a denúncia a abram caminho para o ressarcimento das vítimas.
“A resposta mais eficiente à criminalidade que aviltamos é a que se dá com inteligência, capacidade técnica e implementação de medidas de prevenção, detecção e finalmente repressão. A aliança sintetiza esses objetivos e vai ao encontro de uma demanda da sociedade que é de construirmos um ambiente virtual mais seguro e confiável, no qual a impunidade deixe de reinar”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski;
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