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A partir de 2 de abril, a bolsa de valores brasileira vai receber um novo fundo de índice. O FOMO11 é um ETF que funciona como uma cesta de criptomoedas, composto por 12 tokens digitais diferentes.
🪙 O produto estará sob gestão da Hashdex e tem o objetivo de “capturar as tendências no mercado de criptoativos”, conforme destacou os gestores.
Além do Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), que somam a maior parte do ETF, o produto deve conter exposição em outros 10 ativos: Ripple (XRP), Solana (SOL), Litecoin (LTC), Tron (TRX), Chainlink (LINK), Cardano (ADA), Bitcoin Cash (BCH), Stellar (XLM), Avalanche (AVAX) e Polkadot (DOT).
O fundo deve replicar o desempenho do índice Vinter Hashdex Risk que conta com um patrimônio de US$ 4,1 bilhões nos Estados Unidos.
“A estratégia do fundo combina o fator de momentum, que foca nos ativos com melhor desempenho recente, com um modelo de paridade de risco, proporcionando um portfólio diversificado e equilibrado”, disse a gestora por meio de nota.
Segundo a gestora, inicialmente, o FOMO11 estará disponível com cotas de cerca de R$ 30. A taxa de administração deve ser de 2% ao ano, sendo a Genial Investimentos a custodiante.
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O nome do fundo foi escolhido em referência à síndrome de FOMO que se refere ao medo que algumas pessoas sentem de estarem perdendo alguma coisa. No contexto da valorização que as criptomoedas registraram nos últimos meses, é uma alternativa para aproveitar o momento e incluir esses ativos na carteira de investimentos.
“O FOMO11 é mais uma inovação da Hashdex que vem para atender uma demanda de investidores que procuram exposição aos criptoativos que tem performado melhor dentro do mercado cripto de uma forma sistemática e com a regulação de um ETF,” destaca Samir Kerbage, CIO da Hashdex.
📈 Nesta semana, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) autorizou o primeiro ETF baseado na XRP. O produto é inédito no mundo, portanto, o Brasil sai na frente em uma disputa pela qual tem ganhado cada vez mais relevância.
O novo fundo também é gestora Hashdex e terá a Genial Investimentos como administradora. Ainda não há data oficial para que o fundo esteja disponível aos investidores, mas isso deve acontecer nos próximos meses, conforme prevê a empresa.
“O Brasil foi um dos precursores, com um super trabalho entre B3, CVM e gestores, que viabilizou o lançamento dos primeiros ETFs de criptoativos em 2021. Hoje, podemos dizer que somos um dos países mais desenvolvidos nesse tema”, diz Felipe Goncalves, head de produtos de juros e moedas da B3.
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