Nobel de Economia 2024 vai para estudo sobre prosperidade das nações

O anúncio foi feito nesta segunda-feira (14).

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Publicado em 14/10/2024 às 08:15h - Atualizado 6 meses atrás Publicado em 14/10/2024 às 08:15h Atualizado 6 meses atrás por Elanny Vlaxio
O Prêmio de Ciências Econômicas é em Memória de Alfred Nobel (Imagem: Shutterstock)

O Prêmio Nobel de Economia de 2024 foi concedido a Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson. A Academia Real de Ciências da Suécia anunciou os laureados nesta segunda-feira, 14 de outubro, em Estocolmo.

🏆 Daron Acemoglu, de origem turco-americana, e Simon Johnson, norte-americano, são pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). James A. Robinson, também estadunidense, leciona na Universidade de Chicago.

Os três ganharam o prêmio por “estudos sobre como instituições são formadas e afetam a prosperidade das nações”, segundo explicou a organização do prêmio na cerimônia de apresentação dos vencedores.

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Conforme anunciado pela Academia Real de Ciências da Suécia, os três laureados foram reconhecidos por suas "pesquisas sobre a formação de instituições e seu impacto na prosperidade das nações".

🎖️ Segundo o comitê, os pesquisadores demonstraram que instituições sólidas são fundamentais para o desenvolvimento de um país. Sociedades com instituições fracas e corruptas tendem a estagnar.

“Reduzir as grandes diferenças de renda entre os países é um dos maiores desafios do nosso tempo. Os laureados demonstraram a importância das instituições sociais para alcançar esse objetivo”, disse Jakob Svensson, Presidente do Comitê do Prêmio em Ciências Econômicas.

Um pouco mais sobre o prêmio 

O Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, instituído em 1969 pelo Sveriges Riksbank, representa uma homenagem ao legado do célebre inventor sueco. A criação deste prêmio busca expandir o alcance dos prestigiosos Prêmios Nobel, originalmente dedicados à medicina, física, química, literatura e paz.

👩 Os primeiros economistas a receber o Prêmio Nobel da disciplina foram Ragnar Frisch e Jan Tinbergen, em 1969. Em 2023, a professora Claudia Goldin, da Universidade de Harvard, tornou-se a terceira mulher a ser laureada, sendo reconhecida por suas contribuições para a compreensão das desigualdades de gênero no mercado de trabalho.