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Um dos principais concorrentes do Brasil no segmento de carnes, agora se tornou também um cliente. A vizinha Argentina começou a importar proteína brasileira como forma de baratear os preços locais.
🍖 Entre janeiro e abril deste ano, o país latino importou mais de 4,7 toneladas de carne bovina de seus vizinhos. O número não tem precedentes na história, já que o país nunca precisou de comprar proteína.
O Brasil foi o maior beneficiado com essa nova decisão, já que é um dos maiores produtores de carne do mundo e o líder na América Latina. Segundo um relatório do governo argentino, foram recebidas mais de 3,4 toneladas de carne resfriada e congelada.
Só o frigorífico Swift, subsidiário da Minerva Foods (BEEF3), foi responsável por atravessar a maior parte destes produtos. No segmento de hambúrgueres, por exemplo, enquanto a marca vende a tonelada por US$ 700, um frigorífico local pratica US$ 1 mil.
"Acho bom que o assado seja importado na medida em que pode ajudar a estabilizar os preços no mercado interno, é uma mudança de cultura que devemos administrar a partir da cadeia da carne bovina como fizeram as aves e os suínos", comentou Belisário Castillo, ex-diretor nacional do Ministério da Agricultura da Argentina, em entrevista ao jornal La Nación.
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Houve, também, um crescimento na importação de carne suína, essa triplicando em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Segundo dados oficiais, o desembarque cresceu de 3,6 toneladas para 19,4 toneladas, o que já tem começado a gerar distorções na cadeia de valor local.
"Isso pode começar a causar danos ao pequeno produtor de carne suína, porque há um substituto para o consumo. O grande produtor de carne suína com muita eficiência pode competir nesses parâmetros, ele ainda está na corrida", destacou Preciado Patiño, ao Infobae, acrescentando que o preço pode cair quase pela metade para os consumidores. "A importação de carne suína brasileira já está muito próxima de 10% da produção nacional".
No ano passado, a diferença das importações e exportações feitas entre o Brasil e Argentina diminuiu de forma significativa. O balanço comercial fechou com superávit de US$ 200 milhões, resultado de US$ 13,7 bilhões em vendas e US$ 13,5 bilhões em compras.
Em 2023, a balança comercial fechou também com superávit, mas de US$ 4,7 bilhões, conforme dados do governo federal. A soma foi decorrente de um envio massivo de soja, já que o país vizinho sofria com problemas no clima.
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