FIIs ressuscitam ganhos, enquanto Bitcoin (BTC) é abatido em fevereiro; veja ranking
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores
Enquanto o conflito no Oriente Médio se intensifica, os investidores já pensam nos impactos sobre a carteira de investimentos. Neste momento, a preferência é por expor o portfólio em ativos com menor risco, já que não se sabe quais serão os próximos capítulos da disputa geopolítica.
📄 "Os efeitos do ataque se espalharam pelos mercados globais, com uma forte movimentação de aversão ao risco em várias classes de ativos”, escreveram os analistas do Deutsche Bank em nota divulgada durante o dia.
Foi nesse cenário que o Bitcoin (BTC) chegou a cair mais de 2% em uma determinada hora da sexta-feira (13). Nas últimas horas comerciais do dia, a principal criptomoeda do mercado operava por volta dos US$ 105,5 mil, voltando ao mesmo patamar do mês passado.
Já o ouro apresentou um movimento no sentido oposto, com alta de 1,5% no acumulado do dia. Um contrato com vencimento para agosto, por exemplo, era negociado em US$ 3,4 mil por onça-troy, segundo dados da bolsa de valores de Nova York.
Na bolsa de valores brasileira, o Trend Ouro ETF (GOLD11) terminou a semana com valorização de 2,6%, perto dos R$ 20. Nos últimos seis meses, o desempenho do ativo é positivo em mais de 18%, de acordo com a B3.
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A performance do ouro já vinha se consolidando ao longo dos últimos meses, quando este se tornou o segundo maior ativo do mundo em reserva de valor. Dados do Banco Central Europeu mostram que o metal precioso superou o euro como reserva pelos governos ao redor do mundo.
E isso esteve ligado também aos conflitos que ocorrem pelo mundo e as sanções econômicas aplicadas a alguns deles. Atualmente, Turquia, Índia e China são os países com as maiores reservas de ouro no mundo, mas a guarda deste material pela Rússia também se destaca.
“Um em cada quatro desses bancos centrais referiu-se a ‘preocupações com sanções’ ou à ‘antecipação de mudanças no sistema monetário internacional’ como determinantes de sua exposição ao investimento em ouro”, disse a publicação do órgão econômico.
É muito cedo para traçar um desfecho para esse conflito, considerando que tanto Israel quanto o Irã prometem seguir pressionando o outro lado.
O VIX, conhecido como índice do medo, registrou uma aceleração de 15% na sexta, em reação aos ataques orquestrados por Israel e à retaliação do Irã. Depois do pregão, o indicador operava acima dos 20 pontos, retornando também a um patamar visto pela última vez há um mês.
Os olhos dos investidores estão atentos especialmente ao petróleo, já que o Oriente Médio é um dos principais fornecedores do óleo no mundo. O Irã, inclusive, se destaca pelo fornecimento global do item que é exportado para vários países.
Além de ativos que sejam respaldados, caso do ouro e do dólar, investidores podem proteger sua carteira com a compra de títulos públicos. Isto é, produtos financeiros que carregam a garantia de pagamento de um Estado, caso dos Tesouros do Brasil e dos Estados Unidos.
O Tesouro Direto registrou uma alta nas taxas de rendimento durante a sexta, o que faz deste um investimento ainda mais atrativo. Tanto os papéis pré-fixados quanto os atrelados à inflação foram negociados com alguma diferença em relação à véspera.
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