Minha Casa, Minha Vida pode liberar imóveis de R$ 500 mil e agitar construtoras na B3
A avaliação é da XP, que vê no horizonte oportunidades tanto para o setor imobiliário quanto para famílias que sonham com a casa própria.
A MRV Incorporação (MRVE3) registrou um prejuízo de R$10 milhões no último trimestre de 2023, devido a efeitos como equity swap e marcações a mercado, considerados não recorrentes. No entanto, o lucro líquido ajustado foi de R$ 103 milhões, aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, quando houve prejuízo de R$ 93 milhões.
O prejuízo líquido do grupo MRV&Co, que inclui MRV, Sensia, Urba, Luggo e Resia, foi de R$ 104,96 milhões, fora os efeitos. Já o prejuízo foi de R$ 43,40 milhões.
As vendas na incorporação alcançaram R$ 2,3 bilhões, aumento de 55,8% em comparação com o mesmo período de 2022, embora os lançamentos tenham diminuído 25,3%, para R$ 2,07 bilhões.
O diretor financeiro da empresa, Ricardo Paixão, atribuiu o resultado negativo nos lançamentos a uma mudança na estratégia de empreendimentos, baseados por fases de projeto.
Em 2023, as vendas líquidas totalizaram R$ 8,5 bilhões, avanço de 45% em relação a 2022, impulsionado pelo aumento de preços e volume.
A geração de caixa no último trimestre do ano passado, foi de R$ 131 milhões, o que representa uma melhora significativa em relação ao trimestre anterior, quando houve uma queima de caixa com volume semelhante.
A dívida líquida em relação ao Ebitda em 12 meses diminuiu para 4,77 vezes em dezembro de 2023, contra 5,26 vezes três meses antes e 7,25 vezes no final de 2022. Paixão destacou que embora a dívida permaneça alta, o problema está no Ebitda, que ainda está abaixo do potencial da empresa. Ele afirmou que a MRV está contratando uma safra "muito boa" de empreendimentos, o que deve resultar em melhorias nos resultados financeiros no futuro.
A avaliação é da XP, que vê no horizonte oportunidades tanto para o setor imobiliário quanto para famílias que sonham com a casa própria.
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