Morre aos 85 anos Peter Rondenbeck, responsável pela chegada do McDonald’s no Brasil

Empresário foi vítima de câncer

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Publicado em 18/10/2024 às 20:46h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 18/10/2024 às 20:46h Atualizado 1 minuto atrás por Wesley Santana
(Imagem: Divulgação)

🙁 Morreu na noite desta sexta-feira (18), aos 85 anos, o empresário norte-americano Peter Rodenbeck. Ele ficou conhecido por trazer ao Brasil grandes franquias dos Estados Unidos, caso do McDonald’s.

Segundo comunicado oficial, o empresário estava acometido por um câncer que lhe tirou a vida.

Nascido no estado de Michigan, Peter se naturalizou brasileiro e logo depois, em 1979, começou sua trajetória no mundo dos negócios nacional. Foi neste ano que ele ajudou a abrir a primeira loja do McDonalds, no Rio de Janeiro.

Ele permaneceu à frente da divisão brasileira por muito tempo até que, em 1996, migrou para a Bloomin’ Brands. Junto dos sócios Salim Maroun e Giancalo Zanolini, fez outro ineditismo quando abriu as portas do Outback Steakhouse.

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“Peter liderou e inspirou uma legião de empreendedores em todo Brasil, além dos sócios e colaboradores de todos os restaurantes das marcas por onde passou, como exemplo de determinação, honestidade e generosidade”, diz o comunicado da Blooming Brands, onde Rodenbeck atua como conselheiro.

O executivo era viúvo desde 2007, ano em que sua então esposa Maria Luisa Novello morreu vítima de um acidente no RJ. O casal nao deixou filhos.

“O legado de Peter Rodenbeck viverá em cada uma das marcas que ajudou a implantar e no impacto que causou no setor de alimentação no Brasil”, conclui nota da Bloomin’ Brands.

Também responsável pelo Starbucks

Além do Méqui e do Outback, Peter liderou a chegada da rede de cafeterias Starbucks no Brasil. Depois, vendeu o negócio para a SouthRock, que entrou em recuperação judicial e repassou os direitos ao grupo Zamp, proprietário do Burger King Brasil.

Em entrevista à Abrasel datada em 2019, ele destacou que um dos desafios de trazer a marca americana para o Brasil foi o preço do café. Na época da inauguração, o investimento por unidade era de R$ 700 mil.

“Os cafés que importamos são caros em termos absolutos, mas o conjunto de ingredientes que usamos na fabricação dos produtos faz uma média boa. Assim, na competição direta, os preços ficam praticamente parecidos. Cabe reduzir custos, para garantir uma expansão que nos leve a uma penetração no mercado mais popular”, pontuou ele.