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🚜 O Ministério da Agricultura está explorando a possibilidade de lançar uma linha de crédito específica para cooperativas do agronegócio em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Essa proposta foi discutida durante uma reunião realizada na última terça-feira (30), que contou com a presença do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, membros da diretoria do banco e representantes de cooperativas, conforme comunicado oficial.
O objetivo dessa iniciativa é ampliar o suporte oferecido pelo Governo Federal para fortalecer o setor agropecuário e incentivar os investimentos das cooperativas na agroindústria. A proposta é desenvolver uma linha de crédito mais atrativa para investimentos de longo prazo, com condições adequadas de amortização.
Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, reafirmou o compromisso do banco com o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Ele destacou que o BNDES já aprovou mais de R$ 45 bilhões em operações para o setor agropecuário entre janeiro de 2023 e março de 2024, abrangendo todas as regiões do Brasil.
Além disso, ressaltou a disponibilidade de uma linha de crédito dolarizada pelo BNDES, destinada a empresas com receitas ou contratos em dólar, totalizando cerca de R$ 8 bilhões disponibilizados, com uma taxa de juros de 7,59% ao ano.
“É fundamental para o país fortalecer o cooperativismo. Hoje, existem 1.000 cidades sem agências bancárias, apenas com cooperativas, beneficiando cerca de 20,5 milhões de pessoas e movimentando quase R$ 650 bilhões em faturamento.
No setor agropecuário, as cooperativas respondem por 24% desse movimento no Brasil, e nosso objetivo é fortalecer ainda mais esse segmento”, enfatizou o presidente do BNDES.
Durante a abertura da Agrishow no domingo passado (28), foi anunciada uma nova linha de crédito pelo BNDES, criada para ampliar o apoio ao setor agropecuário.
Com essa iniciativa, o crédito próprio do BNDES para o agronegócio brasileiro pode alcançar até R$ 10 bilhões em 2024. “Esta é uma medida para apoiar os agricultores brasileiros que enfrentaram dificuldades durante a safra, seja por questões de preço ou condições climáticas”, afirmou Mercadante.
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