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Mina da Braskem (BRKM5) coloca Maceió em estado de emergência
Prefeito de Maceió, Henrique Caldas (PL), afirmou que existe risco iminente de colapso em um dos poços da antiga mina de sal-gema
Publicado em 30/11/2023 às 11:15h - Atualizado 9 meses atrás
Publicado em 30/11/2023 às 11:15h
Atualizado 9 meses atrás
O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), decretou estado de emergência por 180 dias na cidade, após o alerta de risco iminente de colapso em um dos poços da antiga mina de sal-gema da Braskem (BRKM5).
A informação foi dada pelo prefeito através do "X", antiga rede social "Twitter".
"Devido ao risco de colapso de uma mina no Mutange, decretei estado de emergência por 180 dias em Maceió. As equipes de todas as secretarias estão unidas e prontas para agir com ações emergenciais. Estamos em alerta para preservar vidas e garantir a segurança de todos", escreveu o prefeito de Maceió no Twitter.
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Caldas também destacou que determinou a criação de um gabinete de crise, que será comandado "com profissionais de diferentes áreas, para coordenar a situação".
Seguimos desde a madrugada acompanhando de perto o trabalho da Defesa Civil no monitoramento da área do Mutange. O Gabinete de Crise vem trabalhando 24h no plano de contingência pra proteger a todos. Evitem a área e não caia em fake news! Informações: https://t.co/RIOP0aMRY7
🚨 Alerta da Defesa Civil sobre tremores envolvendo mina da Braskem
A Defesa Civil já havia emitido um alerta, na tarde da última quarta-feira (29), solicitando que a população e embarcações não circulassem na região do Mutange, um dos bairros afetados pelo problema geológico.
Em nota, nesta quinta (30), o órgão destacou que os sismos se intensificaram e agravaram as condições "na região já desocupada, próximo ao antigo campo do CSA".
“Estudos mostram que há risco iminente de colapso em uma das minas monitoradas. Por precaução e cuidado com as pessoas, reforçamos, mais uma vez, a recomendação de que embarcações e a população evitem transitar na região até nova atualização do órgão”, informou a Defesa Civil em nota.
Apesar da área sob risco de colapso estar entre as que foram desocupadas, existem moradores em bairros próximos.