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⚠️ Grupos de militares armados invadiram a sede do governo da Bolívia na tarde desta quarta-feira (26). Segundo o presidente do país, Luis Arce, houve uma tentativa de golpe de Estado.
Em imagens que circulam pelas redes sociais -e que também foram veiculadas pela mídia boliviana- é possível ver tanques de guerra no palácio presidencial. Além disso, as forças armadas estão em diversas praças da capital La Paz.
"Hoje o país enfrenta uma tentativa de golpe de Estado. Hoje o país enfrenta mais uma vez interesses para que a democracia na Bolívia seja interrompida", disse Arce. “O povo boliviano está convocado hoje. Precisamos que o povo boliviano se organize e se mobilize contra o golpe de Estado em favor da democracia", completou.
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O general Juan José Zuniga conversou com repórteres e afirmou que vai montar um novo gabinete de ministro. "Certamente as coisas mudarão, mas nosso país não pode continuar assim por mais tempo", disse em entrevista a uma emissora de TV local.
A Bolívia sofre instabilidade política a poucos meses antes da eleição presidencial que deve ser realizada em 2025. O ex-presidente Evo Morales -deposto em 2019 depois de protestos generalizados- é o principal candidato a disputar a vaga contra o atual mandatário.
Pelas redes sociais, Morales disse que seus apoiadores vão se mobilizar em apoio à democracia e acusou Zuniga de tentar dar um golpe de Estado. "Não permitiremos que as Forças Armadas violem a democracia e intimidem as pessoas", pontuou Evo.
🗣️ Por meio das redes sociais, o presidente Lula declarou apoio ao atual mandatário da Bolívia e condenou a tentativa de golpe.
"A posição do Brasil é clara. Sou um amante da democracia e quero que ela prevaleça em toda a América Latina. Condenamos qualquer forma de golpe de Estado na Bolívia e reafirmamos nosso compromisso com o povo e a democracia no país irmão", escreveu.
O presidente de Honduras, país que preside a Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) pediu uma reunião de emergência entre os países. Já a OEA (Organização dos Estados Americanos) pediu respeito à democracia.
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