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O Magazine Luiza (MGLU3) reportou um lucro líquido contábil de R$ 331,2 milhões no terceiro trimestre de 2023. O resultado, contudo, foi favorecido por fatores não recorrentes. Por isso, a varejista segue no prejuízo se considerado o lucro ajustado.
"O lucro líquido contábil foi de R$ 331,2 milhões, influenciado por créditos tributários e despesas não recorrentes no valor líquido de R$ 474,6 milhões. Na visão ajustada, ou seja, desconsiderando os efeitos não recorrentes, o resultado líquido ajustado foi negativo em R$ 143,4 milhões", informou o Magalu, em balanço publicado nesta segunda-feira (13).
Neste trimestre, o Magalu reconheceu um total de R$ 688,7 milhões em créditos tributários, com base em um entendimento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) no sentido da não incidência de PIS/COFINS sobre bonificações recebidas de fornecedores. O valor líquido de impostos foi de R$ 506,9 milhões.
Além disso, o Magalu concluiu a apuração de denúncia apresentada em março sobre irregularidades em operações com distribuidores e fornecedores. Em fato relevante publicado nesta segunda-feira (13), a varejista disse ter considerado a denúncia improcedente, mas reconheceu a identificação de "incorreções em lançamentos contábeis".
A correção dos respectivos lançamentos contábeis resultou em um ajuste acumulado de R$ 829,5 milhões no patrimônio líquido da companhia. Considerando o valor líquido de impostos referente aos créditos tributários igualmente reconhecidos, contudo, a redução no patrimônio líquido foi de R$ 322,1 milhões.
Além dos ajustes contábeis, o Magazine Luiza reportou um aumento de 4,8% das vendas no terceiro trimestre de 2023. A cifra alcançou R$ 14,8 bilhões, puxada tanto pelo e-commerce (5,7%), quanto pelas lojas físicas (2,3%).
"A participação das vendas à vista aumentou de 29% para 33% em relação ao mesmo período de 2022. Esse forte aumento está associado ao crescimento da utilização do PIX, com destaque no KaBuM!, Netshoes e no Magalu, contribuindo para a atenuar o efeito das altas taxas de juros", informou o Magalu.
Ao todo, as vendas nas lojas físicas movimentaram R$ 4 bilhões no trimestre. Já o e-commerce atingiu R$11 bilhões em vendas, com destaque para o marketplace, que cresceu 24,8%, alcançando R$ 4 bilhões.
A receita bruta total, no entanto, caiu 1,5%, para R$ 10,6 bilhões. O resultado reflete um menor volume de vendas nas categorias de bens duráveis.
Com esses resultados, o Magalu obteve uma margem bruta de 30,4%, ante 27,5% no mesmo período de 2022. Segundo a companhia, foi a maior margem bruta dos últimos seis anos.
Já o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado recuou 0,7%, para R$ 487,5 milhões. A margem Ebitda foi de 5,7%, ante 5,6%.
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