Maduro toma posse para 3º mandato na Venezuela

🗳️ O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela), de 62 anos, tomou posse pela 3ª vez nesta sexta-feira (10), em Caracas. O líder chavista assume sem o reconhecimento de diversos países e organizações internacionais devido a alegações de fraude nas eleições de julho de 2024.

Em seu discurso, ele afirmou que o país é democrático e constitucional. "Sempre cumprimos a Constituição porque a escrevemos com o povo. Esses 6 anos representam uma síntese da resistência de 500 anos contra todos os imperialismos. Se algo caracteriza a Venezuela é a história de resistência heroica", disse.

Leia também: Argentina faz o maior pagamento de dívidas dos últimos 5 anos; US$ 4,3 bi

✍️ 125 países estiveram presentes na cerimônia. Representando o Brasil, foi enviada Gilvânia Maria de Oliveira. Em entrevista à CNN, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) classificou como “lamentável” a posse de Maduro. Ele disse que “a democracia é civilizatória e precisa ser fortalecida, as ditaduras suprimem a liberdade”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não se manifestou sobre a posse. Os presidentes da Nicarágua e de Cuba, Daniel Ortega (Frente Sandinista de Libertação Nacional) e Miguel Díaz-Canel (Partido Comunista de Cuba), foram alguns dos chefes de Estado que marcaram presença.

Vale citar que Maduro governa a Venezuela desde 2013 e permanecerá no poder por mais 6 anos, até 2031. Além disso, sua posse ocorreu um dia após venezuelanos saírem às ruas para protestar contra o chavista e apoiar a vitória de Edmundo González (Plataforma Unitária Democrática) nas eleições 2024.

Recompensa de US$ 25 milhões pela prisão de Maduro

💸 Ainda nesta sexta-feira (10), os Estados Unidos anunciaram o aumento da recompensa para US$ 25 milhões (R$ 152,4 milhões) por informações que conduzam à prisão do presidente venezuelano Maduro. O Reino Unido também impôs sanções a 15 altos funcionários venezuelanos, incluindo juízes. Já o governo britânico disse que os alvos das sanções são os responsáveis por "minar a democracia, o estado de direito e por violações dos direitos humanos".