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No primeiro pregão após o anúncio da compra do Banco Master pelo BRB (BSLI3), os investidores se mostraram bastante animados com o M&A. Logo no primeiro horário, as ações do banco sediado em Brasília dispararam na bolsa de valores.
📈 Por volta das 11h30, os papeis acumulavam uma alta de 100% na B3, sendo cotados bem próximos de R$ 15. O movimento foi tão forte que as negociações foram colocadas em leilão.
Na noite da última sexta-feira (28), o BRB divulgou um fato relevante destacando a compra da maior parte do capital social do Master. Além do banco principal, as subsidiárias também estão no pacote, caso do Will Bank.
O negócio estaria estimado em R$ 2 bilhões e já foi aprovado pelo Conselho de Administração da entidade estatal. O objetivo da operação seria o compartilhamento de governança, expertise, sinergias e coordenação estratégica das duas entidades financeiras.
"Essa sinergia entre BRB, Banco Master e Will Bank cria um ecossistema financeiro completo, integrando força de marca, expertise em segmentos estratégicos e inovação digital para oferecer soluções cada vez mais acessíveis e eficientes ao mercado brasileiro", afirmou o documento oficial.
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O mercado já estava de olhos bastante atentos ao Master por causa do portfólio do Master que conta com uma venda agressiva de CDBs no mercado. Segundo dados do Banco Central, no ano passado, eram mais de R$ 40 bilhões em depósitos, sendo a maioria de títulos de dívida.
Os títulos emitidos pelo Master, em sua maioria, carregam índices de remuneração bastante altos, como CDBs que pagam até 140% do CDI. Na época, esse montante representava quase 40% da liquidez do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), ente que é responsável por arcar com eventuais quebras de bancos.
Caso a aprovação de venda seja autorizada pelos órgãos reguladores, o BRB assume as dívidas do Master, portanto, o pagamento das altas taxas. Segundo o BC, o Master tem a 11ª maior carteira de títulos entre os bancos brasileiros.
Em uma troca de mensagens obtida pelo "Valor Econômico", membros do alto escalão de instituições financeiras questionaram o motivo de um banco público comprar uma instituição que ninguém mais do mercado queria. “Banco compra um banco para acessar clientes, sinergia, distribuição e crédito limpo”, disse um dos integrantes.
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