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Em mais um capítulo da tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu regulamentar e taxar as big techs americanas que operam no país.
📱"A gente vai cobrar imposto das empresas americanas digitais. Nós não aceitamos que, em nome da liberdade de expressão, você fique utilizando [as redes sociais] para fazer agressão e mentira", afirmou Lula, disse nesta quinta-feira (17).
A declaração ocorre depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticar as decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre as redes sociais.
Em junho, a Suprema Corte decidiu que as redes sociais são responsáveis por postagens criminosas ou ofensivas realizadas por seus usuários. Antes disso, o ministro Alexandre de Moraes já havia determinado a retirada de conteúdos considerados falaciosos das redes sociais e multou as empresas que descumpriram essa ordem, como X e Rumble.
🧾 Na carta em que anunciou uma tarifa de 50% sobre o Brasil, Trump classificou as decisões de Moraes como "censura". Já a investigação aberta nesta semana pelo governo americano contra o Brasil diz que essas práticas "podem prejudicar a competitividade das empresas americanas".
Lula disse nesta quinta-feira (17), contudo, que não vai aceitar práticas de violência nas redes sociais e disparou: "Não é um gringo que vai dar ordem a este presidente da República".
Se confirmada, a taxação prometida por Lula pode atingir empresas como Meta (M1TA34), Google (GOGL34) e Microsoft (MSFT34).
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Lula também voltou a criticar o modo como Trump anunciou a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, com uma carta que foi publicada nas redes sociais e critica o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF.
🗣️ "Nós não aceitamos que ninguém, ninguém de nenhum país fora do Brasil, se meta nos nossos problemas internos que são dos brasileiros", declarou Lula, pouco depois de chamar Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de "traidores da pátria".
Ainda assim, Lula disse que o Brasil vai responder à tarifa americana "da forma mais civilizada possível, da forma como um democrata responde". Além disso, mostrou-se disposto a negociar o assunto com os Estados Unidos.
Nesta semana, por sinal, o governo brasileiro enviou uma carta aos Estados Unidos cobrando a abertura de uma negociação sobre o assunto. Isso porque o Brasil já havia tentado discutir o assunto em maio, mas ainda não havia recebido uma resposta da Casa Branca até a última terça-feira (15).
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