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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta terça-feira (26) impor novas tarifas sobre os países que regularem ou taxarem as big techs americanas, como Meta (M1TA34) e Google (GOGL34).
O Brasil e a União Europeia, contudo, indicaram que não devem voltar atrás da ideia de regulamentar esse setor por causa da ameaça.
Em reunião ministerial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que as big techs não são um patrimônio brasileiro.
🗣️ "As big techs são patrimônio americano e ele [Trump] não aceita que ninguém mexa. Isso pode ser verdade para ele. Para nós, não", declarou.
Lula disse ainda que o Brasil é um país soberano e lembrou que qualquer empresa precisa seguir a legislação nacional para operar no país.
"Temos uma legislação e quem quiser entrar nesse 8,5 milhões de quilômetros quadrados, no nosso espaço aéreo, marítimo, nas nossas florestas tem que prestar contas à nossa Constituição", afirmou.
O governo Lula prepara um projeto de lei para regular as big techs e as redes socias no Brasil. O projeto deve ser apresentado ao Congresso Nacional nos próximos dias. Em outras ocasiões, Lula já falou em taxar as big techs.
Já o STF (Supremo Tribunal Federal) exigiu a retirada de posts considerados inverídicos, sobretudo por meio de ordens do ministro Alexandre de Moraes. O descumprimento dessas ordens levou à suspensão do X (ex-Twitter) no ano passado, além da cobrança de multas.
As decisões do STF foram citadas por Trump na carta em que anunciou a cobrança de uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros.
💲 Sobre as tarifas, Lula disse nesta terça-feira (26) que o governo segue disposto a negociar relações comerciais, desde que "com igualdade de condições".
"O que não estamos dispostos é sermos tratados como se fôssemos subalternos de ninguém", ressaltou, voltando a dizer que Trump "tem agido como se fosse o imperador do planeta Terra".
Lula e alguns de seus ministros usavam um boné com os dizeres "O Brasil é dos brasileiros" na reunião desta terça-feira (26).
A porta-voz da União Europeia, Paula Pinho, também rebateu a declaração de Trump, conforme relatado a "Bloomberg".
Segundo Pinho, é um direito soberano da União Europeia e de seus Estados-membros regulamentar as atividades econômicas em seu território, de forma consistente com seu valores democráticos.
Em post no Truth Social, Trump disse que vai enfrentar os países que "atacam" as empresas de tecnologia americanas.
📱 Na avaliação do republicano, a regulação e a taxação de mercados digitais "são todos projetados para prejudicar ou discriminar a tecnologia americana" e "dão total liberdade às maiores empresas de tecnologia da China".
Trump disse, então, que vai impor "tarifas adicionais substanciais" e restringir a exportação de tecnologia e chips americanos aos países que não retirarem "essas ações discriminatórias".
"Mostrem respeito pelos Estados Unidos e por nossas incríveis empresas de tecnologia ou considerem as consequências", escreveu.
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