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Nesta sexta-feira (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediu aos cinco integrantes permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Organização Mundial das Nações Unidas), que coloquem fim nos ataques de Israel contra palestinos na Faixa de Gaza.
“Faço um apelo ao governo japonês, que assume a presidência do Conselho a partir de hoje, para que paute esse tema com toda a urgência. Peço aos 5 membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU que deixem de lados suas diferenças e ponham fim a essa matança”, disse Lula.
🛑 Durante o discurso na cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos), Lula também afirmou que as vidas dos reféns israelenses que estão sob o domínio do Hamas, estão igualmente "em jogo".
“Já são mais de 30 mil mortos. As vidas de milhares de mulheres e crianças inocentes estão em jogo. As vidas dos reféns do Hamas também estão em jogo. Eu quero terminar dizendo para vocês que a nossa dignidade e humanidade estão em jogo", afirmou o presidente.
Em fevereiro, os Estados Unidos vetaram pela 3ª vez uma resolução encaminhada ao Conselho de Segurança da ONU para determinar um cessar-fogo imediato na guerra entre Israel e Hamas. A proposta recebeu o apoio de 13 dos 15 países integrantes, no entanto, os EUA, que têm poder de veto, barrou o texto.
No mesmo mês do veto, o presidente Lula também foi alvo de críticas após comparar a operação militar de Israel na Faixa de Gaza com a atuação de Adolf Hitler contra judeus.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, respondeu a declaração do presidente e disse que Lula "cruzou uma linha vermelha" e que a fala é "vergonhosa".
Leia também: Lula é declarado persona non-grata em Israel
“As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender”, disse Netanyahu.
No dia 19 de fevereiro, Lula foi declarado persona non-grata em Israel pelo governo de Benjamin Netanyahu.
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