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🚨 Uma nova pesquisa eleitoral realizada pela AtlasIntel, em parceria com a Bloomberg, divulgada nesta terça-feira (8), mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com folga os cenários de primeiro turno, mas aparece tecnicamente empatado com Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Michelle Bolsonaro (PL) nas projeções de segundo turno.
A sondagem ouviu 2.621 eleitores entre os dias 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
A metodologia empregada foi o recrutamento digital aleatório, dentro da plataforma Latam Pulse, que acompanha a opinião pública em cinco países da América Latina.
Nos cenários simulados de primeiro turno, o atual presidente demonstra força eleitoral. Contra Tarcísio, Lula aparece com 44,6% das intenções de voto, enquanto o governador de São Paulo soma 34%.
Em outra simulação, diante de Michelle Bolsonaro, Lula tem 45%, frente a 30,4% da ex-primeira-dama.
Já em uma disputa sem a presença de Lula, Tarcísio lidera numericamente contra Fernando Haddad (PT), com 34% contra 33,3%.
Outros nomes testados, como Ciro Gomes (PDT), Romeu Zema (Novo) e Ratinho Jr. (PSD), ficaram abaixo na preferência do eleitorado.
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Apesar da vantagem inicial, o petista encontra resistência maior quando os cenários projetam um segundo turno.
Na reedição da disputa de 2022, Jair Bolsonaro aparece com 48,6%, contra 47,8% de Lula – diferença de 0,8 ponto percentual, dentro da margem de erro.
Outros nomes ligados ao campo conservador também mostram equilíbrio com Lula:
Já em disputas com nomes da centro-direita liberal, Lula mantém ampla vantagem.
O maior diferencial é observado contra Eduardo Leite (PSDB), com 47% para Lula e 23,9% para o tucano, uma diferença de mais de 23 pontos percentuais.
Romeu Zema, Ratinho Jr. e Ronaldo Caiado (União) também aparecem com desempenho inferior ao do presidente.
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De acordo com analistas, os números refletem uma divisão clara no eleitorado e o peso que nomes diretamente associados a Bolsonaro continuam exercendo na política nacional.
Ao mesmo tempo, o levantamento revela limites na transferência de votos para nomes alternativos da direita liberal, que têm menos expressão popular.
📊 A expectativa é que, até 2026, o cenário eleitoral sofra mudanças relevantes com o avanço das articulações partidárias e novas definições sobre as candidaturas.
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