Acionistas da Cemig (CMIG4) dividirão JCP de R$ 560,1 milhões; saiba como ter direito
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🚨 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (5), que não pretende adquirir a Cemig (CMIG4) com o objetivo de privatizá-la.
A declaração foi feita durante entrevista concedida a rádios mineiras, na qual o chefe do Executivo destacou que a decisão sobre o futuro da empresa deve ser tomada pelo governo de Minas Gerais.
A possibilidade de venda da Cemig ganhou repercussão diante do interesse do estado em reduzir sua dívida pública.
No entanto, Lula afastou qualquer intenção de incorporar a companhia ao controle federal para, posteriormente, repassá-la à iniciativa privada.
Durante a entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNews FM BH, Lula reforçou a importância da estatal para os mineiros e sugeriu que eventuais decisões sobre a sua venda sejam de responsabilidade exclusiva do governo estadual.
"Se a Cemig é importante para o povo mineiro, você acha que eu vou assumir a empresa para depois privatizá-la? Se Minas Gerais quiser privatizar, que venda e pague a União. Mas eu não vou fazer isso", afirmou o presidente.
Apesar da negativa em relação à Cemig, Lula indicou que outras estatais podem ser analisadas para uma eventual desestatização.
Segundo ele, cada empresa deve ser avaliada individualmente antes de qualquer decisão definitiva sobre seu futuro.
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Minas Gerais enfrenta um cenário fiscal desafiador, com altos níveis de endividamento.
Para aliviar esse quadro, a gestão estadual tem avaliado diferentes estratégias, incluindo a possibilidade de utilizar ativos como a Cemig para amortizar parte da dívida junto à União.
O governo mineiro, no entanto, ainda não formalizou uma proposta concreta de venda da estatal, e a posição do Executivo federal reforça que, caso isso ocorra, a decisão caberá exclusivamente ao estado.
📊 Embora tenha sido enfático ao negar uma eventual privatização da Cemig, o presidente não descartou completamente a possibilidade de desestatizar outras empresas sob controle da União.
Sem especificar quais companhias poderiam entrar nessa pauta, Lula afirmou que cada caso será estudado antes de uma definição.
Para investidores e analistas, a posição do governo sobre a Cemig e outras estatais pode impactar diretamente o mercado financeiro, influenciando as expectativas sobre o setor elétrico e as estratégias de privatização no país.
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O governo de Romeu Zema também mostrou-se confiante no projeto de privatização da elétrica.