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Nesta quinta-feira (18), o presidente Lula voltou a falar sobre a situação econômica dos Correios. Mesmo com a crise financeira da estatal, o chefe do Planalto descartou uma eventual venda da companhia.
Ele pontuou que há projetos que buscam fazer parcerias com a iniciativa privada, mas foi taxativo quando o assunto foi privatização. “Enquanto eu for presidente, não tem privatização", afirmou Lula.
"O que pode ter é construção de parcerias. Eu sei que tem empresas italianas querendo vir aqui discutir com o Correio, tem outras empresas brasileiras que querem discutir o Correio”, disse em entrevista à imprensa no Palácio do Planalto. “Pode existir parceria, pode transformar a empresa em empresa de economia mista, mas privatização não vai ter”, reafirmou.
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O presidente também destacou as mudanças que foram realizadas no alto comando dos Correios e falou em uma “gestão equivocada”, sem citar nomes. “Nós resolvemos colocar a mão na ferida e resolver [...]. Vamos tomar as medidas que tivermos que tomar, mudar todos os cargos que tivermos que mudar”, continuou.
Ele também destacou que o Brasil não pode ter uma empresa pública dando prejuízos, mesmo que ela seja importante para a sociedade. “Uma empresa pública não precisa ser a rainha do lucro, mas ela não pode ser a rainha do prejuízo. Ela tem que se equilibrar”, disse.
No acumulado dos três primeiros trimestres do ano, os Correios registram um prejuízo de R$ 6 bilhões, conforme o último balanço divulgado. Se essa situação continuar, a estatal pode completar seu 14º trimestre consecutivo de baixa.
Isso tem feito com que o governo corra contra o tempo para salvar a companhia, mesmo que isso incorra em mais gastos públicos. O Tesouro Nacional analisa um empréstimo, oferecido pelos cinco maiores bancos, no valor de R$ 12 bilhões, que pode socorrer a companhia neste momento.
Nesta quarta-feira (17), o conselho de administração da companhia aprovou o crédito bilionário que só deve ser concedido na hipótese de uma reestruturação ampla. O empréstimo tem prazo de 15 anos, três anos de carência e juros de 115% do CDI, que é o teto aceito pelo Tesouro para atuar como garantidor da operação.
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